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Capital

Agentes penitenciários fazem paralisação por uso de armas

Paula Vitorino e Mariana Lopes | 30/01/2013 08:49
Presidente do Sindicato, Francisco diz que agentes vivem sob ameaça. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Presidente do Sindicato, Francisco diz que agentes vivem sob ameaça. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Cerca de 1.800 mil agentes penitenciários de Mato Grosso do Sul cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (30) em adesão à paralisação nacional da categoria. O movimento terá duração de 24h e conta com a participação de 16 estados e o Distrito Federal.

O protesto é uma resposta ao veto da presidente Dilma Rousseff (PT) para o projeto que autoriza agentes penitenciários a ter porte de armas.

“Queremos reconhecimento e mais segurança. Até bombeiro que não mexe diretamente com bandido pode ter porte de arma e a gente que lida com bandido todo dia tem que ir para casa desarmado”, reclama o presidente do Sinsap/MS (Sindicato dos Agentes Penitenciários Estaduais de Mato Grosso do Sul), Francisco Sanábria.

O presidente afirma que os agentes lidam diariamente com constantes ameaças no trabalho e temem por suas famílias. “A gente na rua sem proteção e aí encontra um preso. Campo Grande é uma cidade pequena e isso vive acontecendo. Tem agente que nem sai mais de casa”, diz.

Segundo os sindicatos dos servidores, a paralisação no Estado conta com servidores de todas as penitenciárias estaduais e do presídio federal. São 1.300 agentes estaduais e 180 federais.

Sem o serviço dos agentes, os presos não terão diversos serviços nas próximas 24h, como atendimento psicológico e visita de advogado. O banho de sol será a única atividade mantida.

Uma manifestação está marcada para o dia 4 de fevereiro, na abertura do Congresso Nacional, em Brasília.

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