ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, DOMINGO  28    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Água de bebedouro em escola chama a atenção por 'gosto de vodka'

Nyelder Rodrigues e Miriam Machado | 21/08/2017 19:54
Fachada da escola, que fica na Vila Piratininga (Foto: João Paulo Gonçalves)
Fachada da escola, que fica na Vila Piratininga (Foto: João Paulo Gonçalves)

Uma possível traquinagem intrigou alunos e funcionários da Escola Estadual Amando de Oliveira, na Vila Piratininga - região sul de Campo Grande -, na sexta-feira passada (18): a água com gosto de vodka saindo de um dos bebedouros do local.

A situação, que já repercute entre algumas pessoas pelo WhatsApp, foi confirmada pela diretora da escola, Rita de Cássia da Silva, à reportagem, que a foi procurar para saber mais detalhes sobre o assunto, nesta segunda-feira (21).

"Um aluno foi me falar que o gosto da água estava estranho. Eu fui lá e tomei também, senti que realmente havia algo errado, mas não tenho como afirmar que era bebida alcóolica", explica a diretora.

O fato aconteceu logo às 7h30, segundo a diretora, e foi resolvido rapidamente. Ela esvaziou o bebedouro e, ao enche-lo novamente, o sabor estranho que havia na água não era mais sentido.

Apesar de algumas suspeitas terem sido levantadas, nenhum responsável pela "traquinagem" foi identificado e, por isso, não houve punição. "Mas conversei com alguns alunos sobre o incidente, que isso não pode ocorrer", explica Rita de Cássia.

Aluno diz que era vodka - Um aluno da escola, de 15 anos, afirmou à reportagem que chegou a experimentar a água, que estava com um gosto forte de vodka. "Vi vários colegas indo e voltando toda hora no bebedouro. Perguntei o que estava acontecendo e me falaram que a água estava com gosto de vodka", comenta o garoto.

Ele fala que experimentou e confirmou o gosto de vodka na sequência. "Estava muito forte", completa. O bebedouro fica perto da quadra de esportes. Como foi esvaziado rapidamente pela diretora para evitar que mais alunos bebessem a "água estranha", não foi colhido uma amostra para confirmar se realmente era alguma bebida alcóolica.

A Escola Estadual Amando de Oliveira fica na rua Manoel da Costa Lima, 1.435. Lá há turmas em todas as séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio, funcionando também no período noturno.

Apesar do caso não ser grave, e também não comprovado, ele acende um alerta para a venda ou fornecimento ilegal de bebidas alcóolicas para adolescentes e crianças. Quem comete tal ato está infringindo a legislação e pode ser preso de dois a quatro anos pelo crime, além de pagar multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil.

Nos siga no Google Notícias