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Capital

Alta velocidade é rotina em avenida que teve mais um acidente com morte

Moradores da região testemunha desrespeito às regras de trânsito diariamente

Anahi Zurutuza e Marcus Moura | 16/04/2017 10:20
Alta velocidade é rotina em avenida que teve mais um acidente com morte
Carros transitam em alta velocidade em avenida de pistas largas (Foto: Alcides Neto)

Não é raro que moradores dos bairros por onde passa  a Duque de Caxias testemunhem motoristas em excesso de velocidade ou furando semáforos. O desrespeito às regras de trânsito, na avenida que é uma das mais movimentadas de Campo Grande, é ainda mais comum nos fins de semana. Na noite deste sábado (15), o lugar foi palco de acidente violento que resultou na morte de Vinícius Lima de Oliveira, de 22 anos, 

Rodolfo Estéfano Filho, 43, mora no Jardim Imá e usa diariamente a pista de caminhada na avenida que dá acesso aos bairros do oeste da Capital. Ele diz que durante a semana, por conta do tráfego intenso, motoristas obedecem a sinalização, os radares, os semáforos. “Mas é cair a noite de sexta-feira que vira um inferno”.

Para ele, o abuso da velocidade é principal causa de acidentes na Duque de Caxias. “Já presenciei até rachas aqui”.

A assistente administrativa Michele dos Santos, 34 anos, mora na Vila Planalto afirma que falta consciência dos condutores e fiscalização. “Tanto Duque de Caxias quando a Noroeste (Orla Morena) são muito bem sinalizadas”, completou.

A aposentada Irma Rocha, 66, que mora atrás do CMO (Comando Militar do Oeste), reclama da dificuldade para pedestre atravessarem a via, justamente por conta da alta velocidade dos carros. “Mesmo na faixa de pedestre motoristas não respeitam. É a pressa para chegar em casa”.

Acidente – Na noite deste sábado, o motociclista Vinícius Lima de Oliveira, de 22 anos, perdeu a vida ao bater em dois carros e cair no canteiro central da avenida. Testemunhas afirmaram que ele estava a cerca de 120 km por hora e trafegava em zigue-zague, ultrapassando outros veículos.

Vinícius conduzia a motocicleta Suzuki preta, de mil cilindradas. Primeiro, ele teria batido em um Fiat Pálio, que não parou no local do acidente, e depois em um Honda Civic.

Ao bater na guia do canteiro central, o jovem foi arremessado e morreu no local do acidente com o impacto da queda. A moto esportiva ficou completamente destruída.

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