Alunos protestam contra falta de ventilador e faxina em escola
Em meio ao calor e a baixa umidade dos últimos dias, alunos da Escola Estadual Hércules Maymone protestaram nesta manhã contra a falta de ventilação em algumas salas de aula e a limpeza, que afirmam estar precária.
Os alunos das salas com o problema de ventilação ficaram por cerca de 1 hora fora das salas para pedir alguma providência.
“O ventilador não funciona, o sol quente bate na janela da sala e a gente tem que assistir aula na sala quente. Alguns professores ainda não querem que a porta fique aberta”, diz uma aluna de 14 anos.
De acordo com os estudantes, o ventilador de uma das salas chegou a cair na semana passada. Os alunos afirmam que em algumas salas até existe o equipamento, mas o aparelho apresenta defeitos, não funciona normalmente e ainda apresenta risco para os estudantes.
“Pode cair um ventilador em cima de alguém”, frisa.
Outro problema apresentado foi a falta de limpeza nas salas. Segundo os alunos, não existe funcionários suficientes para fazer o serviço e, por isso, a escola constantemente fica suja.
Direção - A direção da escola chamou os representantes dos alunos para reunião e deu o prazo de 10 dias para resolver a situação dos ventiladores. Segundo o diretor Edilmar Marques, são cerca de 8 salas que estão com problema de ventilação.
No entanto, ele afirma que “nenhum ventilador caiu”, mas foi retirado após um aluno dependurar-se no equipamento e deixar o fio exposto. Ele também diz que os ventiladores de algumas salas precisaram ser retirados porque a escola está passando por reformas na parte elétrica e ainda garante que os equipamentos com defeito serão substituídos.
“Nós passamos por uma reforma geral em 2010 e agora recebemos o recurso do Estado de cerca de R$ 600 mil para reforma de salas de cursos técnicos. Estamos constantemente trabalhando para melhoria do prédio”, diz.
Sobre a limpeza, o diretor diz que a escola está com três funcionários no setor desde maio, mas que já foi feita a solicitação para Secretaria de Educação do Estado enviar, pelo menos, mais três funcionários.