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Capital

Ao acompanhar soltura de servidor, advogado diz que prisão foi arbitrária

Paulo Yafusso e Thiago Souza | 13/05/2016 17:56
Hélio Yudi deixa a sede da Denar, em carro dirigido pelo advogado Newley Amarilla (Foto: Thiago Souza)
Hélio Yudi deixa a sede da Denar, em carro dirigido pelo advogado Newley Amarilla (Foto: Thiago Souza)

Ao acompanhar a soltura do servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) Hélio Yudi Komiyama, o advogado Newley Amarilla afirmou que a prisão do cliente dele foi arbitrária. “Foi uma prisão sem culpa, uma medida dura e arbitrária”, afirmou antes de sair da sede da Denar (Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos), onde Yudi estava preso temporariamente desde a última terça-feira (10).

“A senhora está sendo superaguardada, não imagina quanto”, afirmou Amarilla à oficial de justiça, quando ela chegou à Denar com o alvará de soltura. O advogado já estava há algum tempo aguardando a chegada da oficial, para que o servidor Hélio Yudi pudesse voltar para casa depois de passar todos esses dias numa das celas da delegacia.

O advogado falou pouco sobre o caso, alegando que a investigação está em sigilo e que a juíza que concedeu as prisões Monique Marchioli Leite, proibiu inclusive a exposição dos presos na Operação Fazendas de Lama, que levou à prisão Hélio Yudi e outras 14 pessoas. Foi a própria juíza que revogou a temporária do servidor da Agesul.

Investigado desde a primeira fase da Operação Lama Asfáltica, em 9 de julho de 2015, Hélio Yudi Komiyama é servidor de carreira da Agesul e atuava na fiscalização. De acordo com os relatórios da PF (Polícia Federal), como fiscal ele atestava as medições feitas em obras executadas por empreiteiras em rodovias do Estado.

As investigações detectaram que muitos pagamentos foram feitos sem que o serviço tivesse sido executado e em alguns casos, executado mas com a qualidade inferior ao que previa o contrato. Hélio Yudi ocupava cargo de confiança na Agesul e após a Lama Asfáltica foi exonerado do cargo e afastado de suas funções. Outro servidor da Agesul preso na ação da última terça-feira é Wilson Roberto Mariano, o Beto Mariano, que já foi prefeito em Paranaíba. Beto Mariano segue preso na Denar.

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