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Capital

Após assassinato em Pernambuco, pai e filhos são presos em MS

O trio foi encontrado em uma casa da Rua Ponta Grossa, no Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, por policiais do Garras

Geisy Garnes e Bruna Pasche | 29/11/2018 11:03
Suspeitos ainda foram flagrados com duas armas (Foto: Bruna Pasche)
Suspeitos ainda foram flagrados com duas armas (Foto: Bruna Pasche)

Três homens acusados de homicídio na cidade de Petrolina, em Pernambuco, foram presos nesta quarta-feira (28) em Campo Grande. Ailton Luiz da Silva, de 52 anos, e os dois filhos, Emerson Siqueira da Silva e Ederson Siqueira da Silva, de 31 e 25 anos, fugiram para Mato Grosso do Sul após verem um anúncio de emprego em uma construtora.

O trio foi encontrado em uma casa da Rua Ponta Grossa, no Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, por policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

Segundo o delegado João Paulo Sartori, há duas semanas investigadores da delegacia de homicídio de Petrolina entraram em contato avisando que possivelmente os três suspeitos estariam em Campo Grande. As investigações levaram a casa do Pedrossian, onde pai e filhos acabaram presos.

Eles são apontados pela polícia de Pernambuco como os autores da morte de Francisco de Assis Rezende da Silva, de 40 anos. O crime aconteceu no dia 10 de agosto, durante uma discussão entre a vítima e os autores.

Conforme a polícia, durante a briga Emerson efetuou vários disparos contra Francisco, que já caído foi esfaqueado e morto por Ailton. De acordo com as investigações, Ederson foi ajudou o irmão e o pai a fugirem do local.

Para a imprensa, Emerson confessou o crime e afirmou ter atirado para defender o pai e o avô. Ele contou que no dia do crime encontrou a vítima em frente a casa do avô, de capacete e “transtornado”. “Ele ficava perguntando “quem é Zé, quem é Zé”, estava transtornado”, lembrou.

Na tentativa de mediar a situação, perguntou o que estava e em resposta afirma ter visto Francisco mostrar uma arma. “Aí eu atirei”. Ao contrário da versão da polícia, Ailton conta que só saiu de casa depois de ouvir os tiros disparados pelo filho e encontrou a vítima em pé. Mesmo ferida, ela teria “ido para cima” do pai de Emerson, que a esfaqueou.

Ailton ainda contou que na época do crime a imprensa de Petrolina afirmou que ele havia batido no filho de Francisco - um adolescente de 17 anos - mas que isso nunca aconteceu. Ele explicou que chamou atenção do menino depois de ver ele soltar pipa com cerol no meio da rua. “Ele não deve ter gostado de eu ter reclamado com o filho dele. Mas nunca bati,. até gostava do menino”.

Enquanto o pai e o irmão assumem o crime, Ederson negou qualquer tipo de envolvimento. Afirmou que não estava no local e que só soube depois. Ele contou que veio para Mato Grosso do Sul depois dos outros dos suspeitos, mas pelo menos motivo: um anúncio de emprego em uma construtora, onde começariam a trabalhar na segunda-feira, dia 3.

Ailton e Emerson ainda confessaram ter escolhido Campo Grande por ser “o mais longe possível de Petrolina”. Com eles, os policiais ainda encontraram duas armas, um revólver calibre 38 e uma pistola 380. Segundo Sartori, o suspeito de 31 anos ainda estava foragido do estado de Goiás, também pelo crime de homicídio.

Os três devem permanecer em um presídio da Capital até serem transferidos para Pernambuco.

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