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Capital

Após beber com família, mulher de 23 anos morre ao bater moto em carreta

Michel Faustino e Luciana Brazil | 06/12/2014 08:43
Jovem de 23 anos morreu na hora após colidir com carreta na manhã de hoje. Pai fica ao lado do corpo da filha. (Foto: Marcelo Calazans)
Jovem de 23 anos morreu na hora após colidir com carreta na manhã de hoje. Pai fica ao lado do corpo da filha. (Foto: Marcelo Calazans)

A motociclista Gislaine Santos Aguíre, 23 anos, morreu após colidir com a lateral de uma carreta no início da manhã deste sábado (06) no cruzamento da Rua Visconde de Cairú com a Rua Manoel Garcia de Souza, no Jardim Monumento, saída para São Paulo. Com o impacto da batida, ela faleceu na hora.

Muito abalada, a irmã de Gislaine conta que ela estava bebendo com o pai, alguns familiares e amigos durante a madrugada em uma lanchonete no Bairro Colibri, próximo ao local do acidente. Por volta das 6h30, a jovem saiu da lanchonete para buscar a prima, pois havia prometido leva-lá ao trabalho.

Uma amiga disse que tentou impedir que Gislaine deixasse a lanchonete, no entanto ela convenceu os amigos argumentando que logo retornaria. “Falei para ela não ir, mas o pai disse que ela pilotava muito bem", contou Iara Albem. 

Conforme o relato da irmã, Gislaine foi à casa da prima, porém, não a encontrou e decidiu voltar para a lanchonete pegando o trajeto onde ocorreu o acidente.

Segundo testemunhas, a jovem trafegava na Rua Visconde de Cairú em alta velocidade e não parou no cruzamento da Rua Manoel Garcia de Souza, quando colidiu com a lateral da carreta Volvo 540 modelo Rodotrem de nove eixos. Com o impacto da batida, a motociclista morreu na hora.

Em estado de choque, o motorista César Moreira Andrade, 52 anos, disse que tinha acabado de sair de casa para ir à empresa em que trabalha. Ele diz que o acidente foi muito rápido e que só ouviu o barulho da colisão.

“Eu tinha acabado de sair de casa. Sempre passo por aqui. Estava tranquilo e de repente ouvi um estrondo e quando olhei vi a moto e a menina no chão. Isso é muito triste”, lamentou.

O caminhoneiro conta que há três anos perdeu a filha vitima de um assassinato, e compartilha a dor da família.

“Eu imagino como vai ser difícil. Eu perdi minha filha e sei como é a dor que eles vão sentir. Infelizmente aconteceu essa tragédia”, disse.

Inconformados com a tragédia, os familiares da vitima foram até o local e aguardam a liberação do corpo pela perícia.

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