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Capital

Após novo acidente moradores querem acabar com descaso das autoridades

Lúcio Borges | 01/06/2015 21:17
A cada acidente, via também fica interditada até fim de atendimento. (Foto: Jânio Batista)
A cada acidente, via também fica interditada até fim de atendimento. (Foto: Jânio Batista)
Avenida paralisada e sem retorno.   (Foto: Jânio Batista)
Avenida paralisada e sem retorno. (Foto: Jânio Batista)
Ponte aérea danificada que macacos não utilizam mais ou caem lá de cima.  (Foto: Jânio Batista)
Ponte aérea danificada que macacos não utilizam mais ou caem lá de cima. (Foto: Jânio Batista)

Motociclista fica machucado após se chocar com um veículo Gol na tarde desta segunda-feira, 1º de junho, na Avenida Marines de Souza Gomes, conhecida como via Ecológica, que liga os residenciais Maria Aparecida Pedrossian e Damha, região noroeste de Campo Grande. O acidente, por si só, se tornou “diário”, mas moradores da região denunciam e querem acabar com o que denominam absurdos do trânsito e descaso das autoridades no local. A via que é muito utilizada, se torna perigosa, por ser sinuosa e estreita. Avenida já teve até mortes.

“Nós já solicitamos há tempos e continuamos a pedir sinalizações, lombadas, obras de reestruturação. Há três anos que estamos enviando ofícios a Prefeitura, alertando nas reuniões do Conselho Municipal do Meio Ambiente, via Câmara Municipal. E nada é feito. Hoje, vemos mais um acidente, que não vitimou, mas causará sequelas e prejuízo a saúde pública mais uma vez”, revela o professor Jânio Batista de Macedo, presidente da Amape (Associação de Moradores Maria Aparecida Pedrossian).

O presidente lembra que a via registrou a morte de uma professora no ano passado e muitos acidentes graves. Carros e motos chocaram contra as cercas e destruíram os alambrados que protegiam os animais. Agora eles estão também sendo mortos e também motivos dos acidentes. “Solicitamos sinalizações, lombadas para os humanos, porque a via é muito utilizada, sinuosa, estreita que poderia amenizar e ser até mais amena para dirigir. Mas também, hoje além da motociclista, houve a morte do 14º quati em 2015 nesta via”, disse Macedo.

O representante da comunidade, que enviou mais um comunicado oficial, apela pela reforma da via e das proteções aos bichos. “Com o alambrado destruído pelos acidentes, os animais estão utilizando a pista. A Semadur (Secretaria municipal de Meio Ambiente) colocou duas placas alertando sobre animais na pista. Mas não resolveu o problema. A passarela dos macacos e quatis está destruída pelo tempo. Há necessidade de restauração urgente. Tem que haver intervenção neste local pelas pessoas e pelos animais”, finaliza.

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