Moradores do Universitário enfrentam bloqueios após queda de árvores e poste
Ventos atingiram 54 quilômetros por hora e as chuvas acumularam 27,8 milímetros
RESUMO
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O temporal que atingiu Campo Grande no domingo (02) causou estragos significativos no Bairro Universitário, com queda de postes, muros e árvores em várias ruas. Ao menos três vias foram bloqueadas: Doutor Francisco de Souza, Abib Possik e Canápolis. Segundo a Defesa Civil Municipal, 14 árvores caíram durante a tempestade. A concessionária de energia Energisa informou que aproximadamente 20% dos consumidores ainda permanecem sem fornecimento de energia elétrica. Moradores relataram danos em residências, incluindo telhados danificados e muros derrubados.
A forte chuva que atingiu Campo Grande no fim da tarde de domingo (2) também deixou rastros de destruição no Bairro Universitário. Postes, um muro e diversas árvores caíram, bloqueando pelo menos três ruas: Doutor Francisco de Souza, Abib Possik e Canápolis.
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Na Rua Abib, duas árvores caíram em pontos diferentes. Uma delas bloqueou a entrada de uma residência. O morador Antônio Carlos, de 45 anos, precisou cortar os galhos para conseguir sair.
“Fechou tudo aqui ontem à noite. Cortei os galhos para conseguirmos sair de casa. Quando caiu, chegou a entortar meu padrão de energia. Estamos até agora sem luz. Por pouco não pegou minha Kombi.”
Na Rua Francisco de Souza, outra árvore também tombou e bloqueou a pista. Já na Rua Canápolis, três árvores de grande porte caíram lado a lado; uma delas derrubou o muro de uma casa e um poste.
Um dos moradores do bairro, Nelson, de 76 anos, contou que passou pelo local por volta das 17h40. “Eu estava indo para a igreja e as árvores já estavam caídas. Está assim por todo o bairro, cheio de árvores caídas”, relatou.
Em frente às árvores tombadas funciona uma oficina mecânica. O proprietário, Weudalych Cesar de Souza, de 46 anos, relatou o ocorrido: “Elas caíram na hora em que aconteceu a pancada mais forte de chuva. Aqui na região foi bem tenso. Ainda bem que não caiu a do outro lado, pois atingiria em cheio a minha casa”, destacou.
Segundo ele, a região ficou sem energia elétrica por algumas horas, e fios ainda permanecem espalhados pelo chão.
Na Rua Araguacena, várias árvores também caíram, mas o tráfego foi liberado. Já na Rua Glória de Goitá, uma árvore seca perdeu parte dos galhos, que caíram sobre o telhado de uma residência.
A moradora Lurdes dos Santos, de 73 anos, descreveu o susto. “Já era tarde; eu, meu esposo e minha neta estávamos na sala quando ouvimos um barulho muito forte. Ainda há dois galhos grandes que podem acabar caindo; estamos com medo”, disse. O galho que caiu quebrou as telhas da varanda da casa de Lurdes.
Ela afirmou ter acionado os bombeiros no mesmo dia, mas foi orientada a ligar novamente pela manhã. “Fico com medo porque pode vir mais chuva ou, se ficar seco, jogarem bituca de cigarro e pegar fogo.”
De acordo com balanço parcial da Defesa Civil Municipal, 14 árvores caíram durante o temporal. A Energisa estima que cerca de 20% dos clientes ainda não tiveram o fornecimento de energia restabelecido.
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), a maior rajada de vento chegou a 54 km/h na tarde de domingo, e as chuvas acumularam 27,8 milímetros.
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