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Capital

Após três greves na coleta, novo lixão surge às margens de rodovia

Alan Diógenes | 08/11/2015 10:54
Em amontoado é possível encontrar lixo residencial e pneus com água acumulada. (Foto: Marcos Ermínio)
Em amontoado é possível encontrar lixo residencial e pneus com água acumulada. (Foto: Marcos Ermínio)
Quem passa pelo local se preocupa com situação. (Foto: Marcos Ermínio)
Quem passa pelo local se preocupa com situação. (Foto: Marcos Ermínio)
Morador disse que população joga lixo até no meio da rodovia. (Foto: Marcos Ermínio)
Morador disse que população joga lixo até no meio da rodovia. (Foto: Marcos Ermínio)

Um amontoado de lixo se acumulou na BR-262, trecho que liga as saídas para São Paulo e Sidrolândia, durante as três greves na coleta de lixo feita pela Solurb, e tem incomodado famílias que moram em um assentamento próximo ou quem passa pelo local. Por lá é possível encontrar lixo residencial e pneus, o que contribui para o risco de doenças.

Edivaldo Menezes, 38 anos, que mora em um assentamento do Movimento Sem-Terra às margens da rodovia, disse que proprietários de chácaras na região compraram containers para amenizar o problema. O que não adiantou. “O pessoal começou a jogar lixo aí na época da greve, porque não podia entrar no lixão e não parou mais”, comentou.

Ele contou que já jogaram até lixo no meio das pistas da estrada. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) teve que ser acionada para fazer a retirada de mais de 100 sacos. “O fluxo de carretas e caminhões é intenso por aqui, imagina só o risco de acidente”, completou.

Outra moradora do assentamento, onde moram cerca de 40 famílias, Cristiane André dos Santos, 30, está preocupada com a saúde do grupo. “Desse lixo saem ratos, baratas e moscas e vem tudo para dentro dos barracos. Por aqui moram crianças que são mais suscetíveis a doenças. Já está virando um novo lixão isso aí”, destacou.

O comerciante Marcos Marques Barbosa, 42, passa pelo local diariamente. Para ele se a Solurb não fez a coleta desse lixo, a prefeitura deveria tomar alguma providência. “Apesar de ser um lugar isolado, os insetos podem se proliferar e ir para os bairros”, finalizou.

Entramos em contato com a Solurb, empresa responsável pela coleta de lixo em Campo Grande, para ter um posicionamento sobre esta situação, mas não tivemos retorno até a publicação desta matéria.

Moradora de assentamento se preocupa com saúde de crianças. (Foto: Marcos Ermínio)
Moradora de assentamento se preocupa com saúde de crianças. (Foto: Marcos Ermínio)
No assentamento vive cerca de 40 famílias. (Foto: Marcos Ermínio)
No assentamento vive cerca de 40 famílias. (Foto: Marcos Ermínio)
Equipe de reportagem flagra morador descartando no local. (Foto: Fernando Antunes)
Equipe de reportagem flagra morador descartando no local. (Foto: Fernando Antunes)
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