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Capital

Área de mata é incendiada e fumaça toma conta de avenida

Segundo morador, foco de incêndio começou na noite de ontem (29)

Kerolyn Araújo e Clayton Neves | 30/08/2019 09:52
Fumaça tomou conta de área incendiada. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fumaça tomou conta de área incendiada. (Foto: Henrique Kawaminami)

A baixa umidade do ar que toma conta de Campo Grande nas últimas semanas já causa transtornos e prejuízo à saúde de quem vive por aqui. A situação, que já é ruim, piora ainda mais com os focos de incêndio.

Na manhã desta sexta-feira (30), uma área de mata às margens da Avenida Thyrson de Almeida, na região do bairro Guanandi II, foi incendiada. As altas chamas causaram fumaças vistas à longa distância.

Segundo o pedreiro Osvaldo Rodrigues, 38 anos, morador da região, o foco de incêndio começou na noite de ontem (29), mas só hoje as chamas se alastraram pela área, em mais um episódio recorrente no local. ''É sempre assim. A prefeitura limpa o terreno, as pessoas jogam lixo e colocam fogo. Ninguém respeita. É um prejuízo para a nossa saúde", disse.

Fumaça tomou conta da Avenida Thyrson de Almeida. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fumaça tomou conta da Avenida Thyrson de Almeida. (Foto: Henrique Kawaminami)

Para Daniel Bandeira, 19 anos, além dos problemas respiratórios causados pela baixa umidade do ar associado aos incêndios, a situação também coloca em risco motoristas que passam pelo trecho. ''Além do cheiro ruim, atrapalha a visibilidade dos motoristas. É preciso que as pessoas tenham mais consciência. É uma situação complicada e dificulta para todo mundo", contou.

Punição - Projeto apresentado na Assembleia prevê multa de até R$ 28,7 mil para quem iniciar e provocar queimadas no Mato Grosso do Sul. A intenção é agravar as punições administrativas sobre esta prática criminosa, para que seja coibida tanto na área rural, como urbana.

“Existem muitas reclamações chegando de queimadas feitas dentro das cidades, no perímetro urbano e nem tanto na zona rural. Além da questão ambiental, também tem os problemas de saúde que são provocados por esta situação”, disse o autor, o deputado Marçal Filho (PSDB).

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