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Capital

Assassinato de motociclista no Aero Rancho é mistério, afirma família

Viviane Oliveira e Mariana Lopes | 27/01/2013 13:59
Alcindo, pai do jovem que morreu com um tiro no peito. (Foto: Luciano Muta)
Alcindo, pai do jovem que morreu com um tiro no peito. (Foto: Luciano Muta)

A família do jovem Azarias de Paula Theodoro, de 24 anos, que morreu com um tiro no peito por volta das 3h40 da madrugada deste domingo (27) em Campo Grande, disse que a morte do filho é um mistério. “Ninguém sabe ainda o que realmente aconteceu”, diz o pai, Alcindo Theodoro, de 65 anos.

O homicídio foi na rua da Divisão próximo a rua Babaçu, no bairro Aero Rancho. Ninguém sabe de onde veio o tiro. De acordo com a Polícia, Azarias, pilotava uma motocicleta YBR 125. Em outra moto, estava um amigo dele, identificado apenas como Helliton, que relatou aos policiais que os dois seguiam, lado a lado, fazendo barulho e gritando com quem passava na rua, quando Azarias caiu da moto.

Conforme o irmão da vítima, Oséias de Paula Theodoro, de 35 anos, Azarias saiu às 21h dizendo que ia para a casa de um amigo, onde teria um churrasco. As 22h ele foi visto sozinho em uma conveniência.

Para a família, o amigo que estava com ele, contou que já era madrugada quando eles saíram do churrasco, passaram na casa de uma amiga e foram para um pagode no bairro Aero Rancho. “Do pagode o amigo disse que eles foram para o Centro e no meio do caminho decidiram voltar para o pagode”, relata o irmão.

O amigo contou que eles estavam na rua cortando giro na moto, quando escutou um barulho de tiro, mas achou que fosse do escapamento. “Nesta hora ele viu a moto derrapando e o amigo já caído no chão, no entanto ele afirma que não viu quem foi o autor dos disparos. Isso foi o que contaram para a gente”, destaca Oséias.

A família relata que quando chegou ao local do homicídio a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), estava lá, no entanto os policiais disseram que estavam fazendo rondas na região, quando foram informados do homicídio.

“Ninguém sabe, ninguém viu. Meu filho não usava droga e era uma pessoa trabalhadora. Não posso dizer que ele era um santo, mas nunca tive problema com ele”, finaliza o pai. O corpo de Oséias será velado por volta das 15h na igreja Glória de Deus na avenida Costa Melo.

Para a Polícia, uma testemunha disse que a vítima e o amigo seguiam juntos na via, abordando e furtando as pessoas na região. Não foi encontrada arma com a vítima.

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