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Capital

Assassino confesso de travesti é condenado a 7 anos de prisão no semiaberto

A condenação pelo homicídio de Adriana se soma aos outros crimes do rapaz que também é apontado como uma das lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital)

Adriano Fernandes | 16/10/2018 21:14
Patrick durante a sessão de julgamento no Tribunal do Júri. (Foto: Henrique Kawaminami)
Patrick durante a sessão de julgamento no Tribunal do Júri. (Foto: Henrique Kawaminami)

Alisson Patrick Vieira da Rocha, de 24 anos, foi condenado a sete anos de prisão em regime, inicialmente semiaberto pelo assassinato da travesti Adriana Penosa, a tiros. O crime aconteceu três anos atrás, na Rua Tesourinha, no Bairro Morada Verde, em Campo Grande.

Réu confesso do assassinato, Alisson havia dito durante a sessão de julgamento nesta terça-feira (16) que matou a travesti por ela tem lhe chamado de viado, durante uma discussão. Conforme a denúncia, em 22 de março de 2015, Alisson foi até a casa da namorada, Gabriela Santos Antunes, e a encontrou na companhia de Adriana usando droga.

O casal iniciou uma discussão, foi quando a travesti sugeriu a Gabriela que chamasse a polícia para que ela não fosse mais agredida por Alisson. Durante a confusão, Adriana chamou Alisson de viado, corno e disse que era mais homem do que ele.

O autor, então, saiu em um Palio, foi até seu lava-jato Bob Esponja, pegou uma arma e em companhia de um adolescente, voltou em uma motocicleta e disparou várias vezes contra a vítima.

Adriana foi atingida por três tiros, sendo um no peito, na barriga e nas costas. Ela ainda tentou fugir, mas caiu morta na varanda da casa da vizinha. Na sequência, Alisson deixou o adolescente no lava-jato, pegou Gabriela e fugiu para Ribas do Rio Pardo e depois para Coxim.

O acusado foi preso um ano depois, no dia 11 de março no Bairro Nova Bahia, logo depois que Gabriela matou a manicure Jennifer Nayara Guilhermete de Moraes, 22 anos, por ciúme do namorado.

Alisson assumiu o crime, mas afirma que estava transtornado por ter visto a mulher usando droga na companhia da travesti. A condenação pelo homicídio de Adriana se soma aos outros crimes do rapaz que também é apontado como uma das lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital).

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