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Capital

Assassino diz que matou vereador de Alcinópolis porque foi humilhado

Aline Queiroz e Jorge Almoas | 17/03/2011 18:39

Acusado nega que exista mandante para o crime ocorrido em outubro do ano passado

Acusados foram presos instantes depois do crime. (Foto: Arquivo).
Acusados foram presos instantes depois do crime. (Foto: Arquivo).

Autor confesso do assassinato do vereador Carlos Antônio Carneiro, 40 anos, Irineu Maciel, 34 anos, disse que foi humilhado e, por este motivo, cometeu o crime, ocorrido em 26 de outubro do ano passado, quando o parlamentar estava em Campo Grande.

Ele participa de audiência esta tarde, presidida pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos.

Os outros réus no processo, Aparecido Souza Fernandes, 34 anos, e Valdemir Vansan, 37 anos.

Irineu foi o primeiro a prestar depoimento e garantiu que não existe mandante para o crime.

Ele morava em Campo Grande e disse que foi a Alcinópolis, município distante 402 quilômetros da Capital, por duas vezes.

Em uma ocasião, Irineu disse ter encontrado o vereador na rodoviária da cidade, onde estava à procura de emprego.

Irineu disse ter pedido a Carlos Antônio uma passagem para voltar a Campo Grande e o vereador, na versão do acusado, o xingou de “vagabundo”.

Questionado pelo magistrado se este seria o motivo do crime, Irineu respondeu: “Já mataram muita gente da minha família e nunca ninguém foi preso”.

Irineu também afirmou que surpreendeu o vereador no dia do assassinato e, por este motivo, Carlos Antônio não teve como se defender.

O vereador foi morto com três tiros na Avenida Afonso Pena, perto do Hotel Vale Verde.

Irineu Maciel e Aparecido Souza Fernandes, que pilotava a motocicleta, foram presos, a cerca de 700 metros do local.

Valdemir Vansan, o terceiro envolvido, é acusado de ter contratado Irineu para executar o vereador.

Segundo as investigações, Valdemir teria contratado Irineu para executar Carlos Antônio pelo valor de R$ 20 mil. As investigações apontam que o pistoleiro recebeu um adiantamento de R$ 3 mil e um revólver.

Mandante - Familiares da vítima apontam o prefeito da cidade, Manoel Nunes (PR), como mandante do crime.

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