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Capital

Associação repudia ataques a delegado que investigou insalubridade em ONG

Animais bebiam água suja e viviam em situação insalubre em instituição de amparo a animais em Campo Grande

Guilherme Correia | 12/12/2022 21:01
Parte dos cachorros em volta da piscina suja no quintal da casa. (Foto: Divulgação/PCMS)
Parte dos cachorros em volta da piscina suja no quintal da casa. (Foto: Divulgação/PCMS)

Adepol (Associação dos Delegados de Polícia) de Mato Grosso do Sul publicou nota de repúdio a críticos do trabalho do delegado Maércio Alves Barboza, titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), que investiga crimes de maus-tratos contra animais e poluição ambiental envolvendo uma ONG (Organização Não-Governamental) em Campo Grande.

Equipe da delegacia cumpriu, há cinco dias, mandado de busca e apreensão na instituição, que fica no Bairro Novos Estados, após denúncias. O local estava totalmente insalubre e a suspeita é que os animais abrigados no local bebiam água de uma piscina suja.

De acordo com Barbosa, foram feitas diversas reclamações por conta do mau cheiro e há 60 dias a casa era “vigiada” pela polícia. Três mulheres, mãe de 59 anos e duas filhas de 30, eram responsáveis pela ONG e foram autuadas. Elas deverão adequar o espaço e mantê-lo limpo para que os animais abrigados vivam.

A operação policial foi deflagrada em conjunto com outros órgãos públicos, como PMA (Polícia Militar Ambiental), CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Vigilância Sanitária, CCEV e Subea (Subsecretaria de Bem-Estar Animal).

Em nota, foi dito que o delegado "cumpre seu dever de autoridade policial, agindo no estrito e retilíneo exercício da função pública, ao apurar com isenção e imparcialidade, denúncias formuladas pela sociedade sobre maus-tratos a cães e gatos, bem como poluição ambiental, objetos da investigação". Confira o restante da publicação:

"Opiniões, críticas e livres manifestações são bem-vindas, acrescentam e contribuem para o aprimoramento da atuação da unidade policial, objetivando a defesa dos direitos da sociedade. Todavia, abusos que redundarem em violações à honra, à imagem e à dignidade do delegado de polícia Maércio, em redes sociais ou qualquer outro veículo de comunicação, em flagrante violação às suas prerrogativas e direitos, como constatado em algumas postagens, ensejarão por parte da Adepol-MS a adoção de todas as medidas juridicamente cabíveis, quer seja na seara criminal, quer seja na seara cível".

Por fim, foi dito que a Associação se coloca à disposição do policial, "a fim de proporcionar incondicional defesa e preservação de suas prerrogativas e direitos".

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