ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEGUNDA  29    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Ato pela democracia em Campo Grande começa tímido na Praça Rádio

Mobilização, que também pede punição a golpistas, ocorre em todo o Brasil

Por Cassia Modena e Geniffer Valeriano | 23/03/2024 11:45
Manifestantes fizeram roda e discursaram na Praça do Rádio, na Capital (Foto: Geniffer Valeriano)
Manifestantes fizeram roda e discursaram na Praça do Rádio, na Capital (Foto: Geniffer Valeriano)

O ato a favor da democracia e contra a anistia a golpistas, organizado por movimentos sociais e partidos de esquerda em todo o Brasil, começou tímido em Campo Grande. Nesta manhã (23), cerca de 50 pessoas se reuniam na Praça do Rádio.

Agamenon Rodrigues, presidente do diretório regional do PT (Partido dos Trabalhadores) e um dos organizadores da manifestação, afirmou ontem (22) que eram esperadas pelo menos 200 pessoas.

Representantes dos movimentos apoiadores com presença confirmada, estão lá: os da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MPL-MS (Movimento Popular de Luta em Mato Grosso do Sul), além de aposentados e sindicatos como o dos professores.

Presidente da CUT em MS, Vilson Gregório discursa (Foto: Geniffer Valeriano)
Presidente da CUT em MS, Vilson Gregório discursa (Foto: Geniffer Valeriano)

"Estão aqui hoje trabalhadores rurais e urbanos porque não aceitamos anistia, estamos nos manifestando pela reforma agrária, pela revogação do Novo Ensino Médio e em prol da Palestina", declarou Agamenon. Nacionalmente, o movimento foca na punição aos envolvidos na tentativa de golpe contra a democracia ocorrida em 8 de janeiro de 2023.

"Nós não vamos deixar as ruas e nem parar de lutar pela democracia", disse depois Vilson Gregório, presidente da CUT em Mato Grosso do Sul.

"Cadeia neles" - Foi essa uma das frases usadas durante discursos ouvidos na manifestação.

"Estamos aqui mais uma vez, mostrando a nossa cara e a nossa indignação, dizendo: sem anistia! Cadeia neles, borracha neles, porque se fossem trabalhadores como nós, já estariam pagando", falou também Vilson.

Ione e Ari, aposentados, protestaram unidos (Foto: Geniffer Valeriano)
Ione e Ari, aposentados, protestaram unidos (Foto: Geniffer Valeriano)

A aposentada Ione Rojas, de 59 anos, foi representar sua categoria. Ela cantava: "Aposentado importa, aposentado vota e sua família também". Ari Ferreira, de 73 anos, é farmacêutico aposentado e protestou pelo descontos nos rendimentos. "A saúde vive de plantão, mas quando nos aposentamos recebemos menos da metade do salário. Queremos a redução da alíquota", reivindica.

Cicera Marques, de 50 anos, assentada há três meses, falou da reforma agrária. "Estamos pedindo por justiça para o povo brasileiro ter uma condição de vida na agricultura. Um pedaço de terra para que possamos plantar e colher. Estamos na rua para lutar pelos nossos objetivos e fazer as autoridades olharem para eles", protestou.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias