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Capital

Atrás de suspeitos, polícia traça "últimos passos" de Graziele

Jovem, de 21 anos, foi achada morta à beira de rodovia no domingo (20) após cinco dias sumida

Marta Ferreira e Clayton Neves | 22/04/2020 12:43
Maria Graziele estava com essa blusa quando sumiu e o corpo foi encontrado com a mesma vestimenta. (Foto: Reprodução Facebook)
Maria Graziele estava com essa blusa quando sumiu e o corpo foi encontrado com a mesma vestimenta. (Foto: Reprodução Facebook)

Neste momento, o trabalho é de reconstituir os últimos passos da vítima, seus derradeiros contatos, para identificar e prender o suspeito.

Essa é a informação dada pela Polícia Civil sobre a investigação do assassinato da Maria Graziele Elias de Souza, encontrada morta no domingo (19) à beira da rodovia BR-262, em Campo Grande, depois de ficar cinco dias desaparecida.

O delegado de Polícia Civil Carlos Delano, responsável pelo caso. (Foto: Kísie Ainoã)
O delegado de Polícia Civil Carlos Delano, responsável pelo caso. (Foto: Kísie Ainoã)

Responsável pela investigação, o delegado Carlos Delano está ouvindo depoimento de pessoas próximas, inclusive o ex-marido da jovem, com quem  ela ficou por 8 anos e de quem estava separada havia apenas dois meses.

No dia em que noticiou pela primeira vez o sumiço da jovem, o relato recebido pelo Campo Grande News foi de que o último lugar que a estudante de estética esteve foi na casa dele, no Parque do Sol, onde deixou inclusive pertences. Pelas informações apuradas, já existe linha de investigação definida, porém o titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) não detalha, para preservar o trabalho investigatório.

Já está claro que a jovem foi assassinada, mas só o laudo da perícia vai mostrar como foi. O cadáver, quando achado, estava com a mesma blusa com que Maria Graziele foi vista pela última vez, tinha o rosto desfigurado e estava no local onde foi achado, em meio ao mato, há pelo menos 4 dias.

O corpo segue no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), mesmo tendo sido identificado por meio do exame de coleta de digitais, e também de forma visual, por meio de uma tatuagem de sereia que a jovem tinha, ainda estão sendo realizados exames complementares. Só depois disso, a família poderá fazer os funerais.

Como foi – Maria Graziele foi vista pela última vez no dia 14 de abril, depois de sair do trabalho, no período da tarde. Fez contato com a família no dia 13, quando mandou mensagem para a irmã pelo WhattsApp dizendo que iria visitá-la, mas não apareceu.

Na terça-feira (14), como informado na semana passada, foi até a casa do ex-marido, no bairro Parque do Sol, deixou no local jaleco, roupas e a bolsa com todos os documentos pessoais. Essa informação veio dele, cuja identificação não foi divulgada.

A última visualização no WhatsApp da jovem foi às 16h06 do mesmo dia e, desde então, o telefone deu desligado.

Em andamento – Também a cargo da A DEH, a busca por Graziela Pinheiro Rubiano, de 36 anos, vista pela última vez em 7 de abril, ainda não teve êxito.

O caso é considerado mais complexo e nenhuma hipótese para a investigação foi descartada, desde o sumiço puro e simples até um crime de homicídio.

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