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Capital

Bala que ficou alojada no rosto de menina de 7 anos é de chumbinho

A criança já teve alta e não foi vítima de disparo de arma de fogo, como disse a polícia ontem

Anahi Zurutuza | 22/09/2020 08:39
Área verde do pronto-socorro pediátrico, onde criança ficou em observação de ontem para hoje (Foto: Santa Casa/Divulgação)
Área verde do pronto-socorro pediátrico, onde criança ficou em observação de ontem para hoje (Foto: Santa Casa/Divulgação)

Com bala de chumbinho alojada na região nasal, a menina de 7 anos que foi ferida no rosto e deixada pelo padrasto em posto de saúde, teve alta da Santa Casa de Campo Grande às 6h54 desta terça-feira (22). A paciente deu entrada pelo no pronto-socorro à 16h18 de ontem, passou por exames que não identificaram fraturas na face e depois de ficar em observação, na área verde do pronto-socorro, foi liberada.

Ao contrário do que havia sido divulgado ontem, a criança não foi vítima de disparo de arma de fogo, mas por tiro de pistola de pressão. Após a avaliação bucomaxilofacial, a equipe chegou a conclusão que ela não precisava de cirurgia. A retirada do projétil não será feita no momento e a menina seguirá em observação.

Fuga - Conforme apurou o Campo Grande News na noite de ontem, o padrasto fugiu após deixar a criança na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Bairro Tiradentes, em Campo Grande. Ele estava sendo procurado pela polícia. Ainda não há notícias sobre prisão nesta manhã.

Ainda segundo apuração da reportagem, quando o padrasto chegou ao posto com a menina, por volta das 13h, informou que ela havia se ferido por causa de uma queda. Depois, exame de raio-x apontou que ela estava com uma bala alojada no rosto.

Diante da situação, os funcionários acionaram a Polícia Militar, mas quando os militares do 6º Batalhão chegaram ao local o homem já havia fugido.

Confusa - A mãe da menina só chegou à unidade de saúde depois do padrasto, e entrou em contradição sobre o ocorrido. Em um primeiro momento, disse que a filha estava em casa quando houve o disparo, mas depois informou que a criança poderia ter se ferido na rua.

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