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Capital

Campo Grande já tem 200 pontos afetados após sequência de temporais

Cruzamento da Avenida Rachid Neder com a Avenida Ernesto Geisel está entre os locais mais críticos

Por Izabela Cavalcanti e Mylena Fraiha | 13/11/2025 09:45


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O temporal que atingiu Campo Grande na noite de quarta-feira (12) e madrugada de quinta-feira (13) deixou cerca de 200 pontos que necessitam de atendimento. A chuva registrou volume máximo de 94 milímetros, acompanhada de ventos de até 45 km/h. Equipes da Defesa Civil, Sisep e Guarda Civil Metropolitana trabalham na limpeza de vias, desobstrução de bocas de lobo e áreas críticas de alagamento. O cruzamento da Avenida Rachid Neder com a Ernesto Geisel permanece interditado, e a Avenida Mascarenhas de Moraes necessita de obra de revitalização orçada em R$ 22 milhões.

Campo Grande já contabiliza, pelo menos, 200 pontos que precisam de atendimento após a sequência de temporais registrados desde a semana passada, dia 2 e 5 de novembro. A última chuva forte ocorreu na noite de quarta-feira (12) e na madrugada desta quinta-feira (13).

Conforme levantamento do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), a chuva atingiu volume máximo de 94 milímetros e foi acompanhada de rajadas de vento de até 45 km por hora.

Equipes da Defesa Civil, da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e da Guarda Civil Metropolitana estão nas ruas, atuando para minimizar os impactos.

Na manhã de hoje, a prefeita Adriane Lopes foi inaugurar o viaduto da Plaenge, no Jardim Veraneio, e, na sequência, começará a visitar os locais. O primeiro será o cruzamento da Avenida Rachid Neder.

Campo Grande já tem 200 pontos afetados após sequência de temporais
Prefeita Adriane Lopes dando entrevista sobre os estragos após a chuva forte (Foto: Osmar Veiga)

"Desde ontem, nossa equipe da Defesa Civil está nas ruas de Campo Grande. À noite não dá para fazer muita coisa, mas tudo o que podia ser feito ontem à noite foi feito. Hoje, desde as seis da manhã, estamos acompanhando as equipes da Defesa Civil e vai ser um dia de muito trabalho", disse.

Adriane diz ainda que irá visitar o trabalho das equipes durante o dia. "Estarei hoje à disposição o dia todo na Defesa Civil, visitando e coordenando o trabalho que está sendo feito pelas equipes."

As equipes atuam na limpeza de vias com acúmulo de terra e pedras, na desobstrução de bocas de lobo e em intervenções em áreas críticas de alagamento. Também trabalham na remoção de galhos e troncos de árvores desde o temporal registrado na semana passada.

De acordo com a prefeitura, um dos principais pontos afetados é o cruzamento da Avenida Rachid Neder com a Avenida Ernesto Geisel, que segue interditado devido ao volume de água e aos danos causados pela chuva.

Campo Grande já tem 200 pontos afetados após sequência de temporais
Situação dos cruzamentos da Avenida Rachid Neder com a Ernesto Geisel, após o temporal (Foto: Osmar Veiga)

No trânsito, as ações se concentram na recuperação de semáforos e no monitoramento das vias interditadas, para garantir a segurança e a mobilidade dos motoristas.

O secretário de Obras de Campo Grande, Marcelo Miglioli, também ressaltou que outro ponto crítico é a Avenida Mascarenhas de Moraes.

“A Mascarenhas é uma obra de revitalização, não é só recapeamento. Envolve drenagem e reconstrução; é uma obra completa. Estamos trabalhando para viabilizar recursos e executar essa obra. O orçamento preliminar é de cerca de R$ 22 milhões. Não é pouco dinheiro”, pontuou.

Ainda de acordo com ele, a situação é de emergência. “Mas, agora, o foco é o emergencial: garantir o ir e vir com segurança. Depois, vamos fazendo as correções necessárias”, completou.

Em outros locais, moradores também relataram as dificuldades enfrentadas com os alagamentos. O motorista Diego Novaes, de 37 anos, registrou o acúmulo de água na Avenida Marinês Souza Gomes, no Bairro Maria Aparecida Pedrossian.

“Havia um carro atolado. Eu passei pela grama; não tinha outro jeito; era perigoso a água entrar no motor. Os carros estavam passando e a água chegava até o capô. Muitos voltaram e outros também desviaram pela grama”, contou.

Pelo vídeo enviado por ele, é possível ver uma fila de carros parados antes de iniciar o trecho alagado da via.

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