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Educação e Tecnologia

Com armazém cheio, Estado se prepara para abastecer escolas em 2026

Kits escolares, móveis e equipamentos já estão sendo organizados para entregas na Rede Estadual de Ensino

Por Kamila Alcântara | 13/11/2025 09:50
Com armazém cheio, Estado se prepara para abastecer escolas em 2026
Armazém com várias caixas prontas para serem carregadas (Foto: Osmar Veiga)

Enquanto estudantes da REE (Rede Estadual de Ensino) vivem o último bimestre letivo,  servidores do setor de logística da Educação trabalham incansavelmente para o ano de 2026. De mobílias a uniformes, o setor que distribui materiais para as escolas do Estado se organiza com precisão, mais eficiente até do que muitos centros de distribuição do setor privado.

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O setor de logística da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul já trabalha intensamente na preparação para o ano letivo de 2026. Com uma equipe de 23 servidores, o centro de distribuição localizado no Parque dos Poderes é responsável por gerenciar e distribuir materiais para 352 unidades escolares. O sistema logístico, que já registrou 850 mil itens patrimoniais, coordena a distribuição de kits escolares, uniformes, mobiliário e equipamentos. Algumas escolas exigem logística especial, necessitando transporte por balsa ou avião. Três novas unidades escolares, localizadas no Jardim Noroeste, Ribas do Rio Pardo e Ponta Porã, estão sendo equipadas para iniciar as atividades.

Localizado no Parque dos Poderes, um dos três centros estratégicos de distribuição da SED (Secretaria Estadual de Educação) tem uma dinâmica eficiente em que nada fica armazenado sem destino certo. Cada item que chega já é destinado a uma das 352 unidades escolares, e a equipe, composta por 23 servidores públicos, é responsável por conferir, documentar e enviar os materiais.

“Aqui é o processamento e distribuição. Nossa equipe confere tudo antes de enviar cada uniforme e nota fiscal. Temos um sistema que já registrou 850 mil patrimônios da Educação, o que representa mais da metade de todo o patrimônio mobiliário do Governo. A gente vai classificando e filtrando aquilo que é prioridade, aquilo que não é”, explica Marcos Marini, coordenador responsável por essa operação logística.

Com armazém cheio, Estado se prepara para abastecer escolas em 2026
Motoristas de caminhões que entregam os materiais nas escolas, junto com o secretário estadual de Educação Hélio Daher e o coordenador do setor de logística, Marcos Marini (Foto: Osmar Veiga)

Com caminhões prontos para o abastecimento, o galpão já se prepara para o envio de kits escolares, uniformes, produtos de limpeza e utensílios de cozinha, além de materiais mais pesados, como armários, mesas, cadeiras, bebedouros, climatizadores, televisores, computadores, ônibus escolares e até freezers. Entre esses itens, geradores também estão sendo armazenados para garantir energia elétrica nas unidades escolares.

Mais do que um simples armazém, o espaço é projetado para ser ágil e bem organizado. “O objetivo é garantir que cada escola receba tudo o que precisa de forma rápida e eficiente, para melhorar o aprendizado dos alunos e as condições de trabalho dos profissionais,” completa Marini.

Para o secretário estadual de Educação, Hélio Daher, o próximo ano letivo começou agora e as equipes não devem parar até o início das aulas, em fevereiro. “Estamos em novembro, já vivemos 2026. A organização já está mais avançada, o planejamento das turmas e a separação dos kits está em andamento. Tudo tem que estar pronto para que, quando as aulas começarem, tudo já esteja nas escolas,” afirma o secretário.

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Coordenador responsável por essa operação logística, Marcos Marini, e o secretário estadual de Educação Hélio Daher (Foto: Osmar Veiga)

Hélio também lembra que, para alguns locais, o deslocamento dos materiais exige um esforço maior. “Há escolas em que os servidores precisam se deslocar por balsa ou até de avião para que os materiais cheguem a tempo. Em municípios distantes, a manutenção dos caminhões e a logística são fundamentais,” explica. “A estrutura para a Educação não se resume a giz e uniforme. É uma máquina e ela precisa funcionar todos os dias. A engrenagem não pode falhar para que nenhuma escola fique sem merenda, sem transporte. São 200 mil crianças, uma estrutura com 32 mil funcionários. Essa máquina não pode errar.”

Fernando Amorim, de 38 anos, é professor de formação, mas hoje lida com as inúmeras planilhas de Excel no sistema de registros dos itens. Ele se orgulha de sua função, pois entende que a educação começa com o fornecimento do básico para que os alunos estejam na sala de aula prontos para aprender.

“Eu sou professor, já atuei na sala de aula e sei da importância do aluno ter uniforme, material escolar, kit e até o lápis de cor. Tudo isso faz parte, porque os alunos, às vezes, não têm o básico, como roupa e material, para poder ir para a escola. E isso já é um grande obstáculo. Às vezes, eles deixam de ir à escola por falta de acesso a esses itens".

"Nos preocupamos muito com as escolas do interior, onde a logística de transporte é um desafio a mais. Temos escolas rurais, assentamentos, e essas localidades exigem muita atenção para que não faltem os materiais no começo do ano,” compartilha Fernando.

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Motorista de caminhão Marcos Alexandre, conhecido como Gaúcho (Foto: Osmar Veiga)

A satisfação de atender aos estudantes vai além dos gestores e professores e também está presente entre os motoristas responsáveis pelo transporte de materiais. Marcos Alexandre, de 51 anos, conhecido como Gaúcho, é um dos condutores que iniciou a temporada de descarregamento dos itens em todo Mato Grosso do Sul.

“Para mim, ser motorista aqui foi o maior acerto da minha vida. Eu conheci o Estado inteiro, o município de Campo Grande inteiro, todas as escolas do Estado. Todos os dias há uma história nova, conhecimento com pessoas novas”, conta Gaúcho, com entusiasmo.

No Estado, três escolas novas estão recebendo móveis e equipamentos para entrarem em funcionamento: Bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, Ribas do Rio Pardo e a terceira em Ponta Porã. De norte a sul, cada cadeira e até as novas lousas digitais passaram por esse sistema logístico e estão devidamente documentadas para que tudo chegue à escola no momento certo, reforma o secretário de Educação.

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