ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Capital tem 11 pontos críticos que exigem atenção durante as chuvas

Luciana Brazil | 13/04/2013 10:52
Ernesto Geisel tem erosões em vários pontos (Fotos:Vanderlei Aparecido)
Ernesto Geisel tem erosões em vários pontos (Fotos:Vanderlei Aparecido)
Com trecho interditado, cruzamento da Thyrson de Almeida fica congestionado no Aero Rancho (Foto: João Carrigó)
Com trecho interditado, cruzamento da Thyrson de Almeida fica congestionado no Aero Rancho (Foto: João Carrigó)

Pelo menos 11 pontos críticos em Campo Grande recebem atenção redobrada e são monitorados nos dias de chuva. Erosões e alagamentos são os principais problemas apontados pela Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação). Até curtos períodos de chuvas causam alagamentos em alguns pontos, como o cruzamento da rua Joaquim Murtinho com a avenida Ricardo Brandão, no Itanhangá Park.

De acordo com a estação pluviométrica da região do Anhanduí, a região do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian foi a mais atingida pela chuva nas últimas 24 horas. Já foram quase 55 milímetros, segundo o titular da Seintrha, Semy Ferraz.

Vários pontos na região do Anhanduí recebem monitoramento especial, onde a situação, geralmente, fica crítica. No bairro Marcos Roberto, o alagamento acontece, com frequência, na rua Ouro Verde. Segundo Semy, isso acontece quando o córrego Anhanduí ultrapassa os quatro metros, e a água, consequentemente, transborda na avenida Ernesto Geisel, no bairro Marcos Roberto. “Até o momento o nível chegou a 2 metros”, garantiu Semy, sobre a chuva de hoje. 

Já próximo ao Hospital Regional, o problema são as erosões, como no cruzamento da avenida Thyrson de Almeida (prolongamento da Ernesto Geisel) com a Ezequiel Ferreira.

Nas proximidades do Shopping Norte e Sul, em especial na avenida Ernesto Geisel, as erosões já fazem parte da paisagem. O tráfego em uma das pistas da avenida, perto da avenida Manoel da Costa Lima, está interditado parcialmente há pelo menos cinco anos.

Outro ponto crítico da cidade é a região do Prosa. Quando o córrego Prosa atinge o nível de 2,1 metros, a água toma conta da rua Joaquim Murtinho, segundo o secretário. Hoje cedo, Semy avaliou positivamente a situação. “Por enquanto, o nível do córrego chegou a um metro”.

A região do Bálsamo, onde é realizada obra do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), de urbanização do fundo de vale também é um ponto de atenção. Na área do Lageado também é comum acontecer estragos.

Onde existe estação pluviométrica, como na região do bairro Polonês, no Sóter, a preocupação também existe.

Infosan: O monitoramento das chuvas em Campo Grande é feito, há aproximadamente um ano, pelo sistema Infosan (Informações de Saneamento), por meio de estações pluviométricas. Hoje, das cinco estações na cidade, apenas quatro estão captando o acúmulo de água.

As estações estão localizadas no bairro Polonês, próximo ao Sóter, na região do Prosa, na rua Ricardo Brandão, além de duas estações na região do Anhanduí, uma próximo ao Hospital Regional e outra nas proximidades do Shopping Norte e Sul.

Na região do Norte e Sul, já choveu mais de 46 milímetros nas últimas 24 horas. Na região do Polonês, próximo ao Sóter e ao bairro Carandá Bosque, o nível da chuva chegou a 43,5.

Na avaliação do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Campo Grande havia registrado 46 milímetros de meia-noite até às 7 horas da manhã. Segundo Semy, o dado faz parte de uma média feita na cidade. Mas no Aero Rancho, na região do Hospital Regional, já foram 53 milímetros de chuvas desde a meia-noite.

Nos siga no Google Notícias