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Capital

Carreta derruba poste, bairro fica incomunicável e vaca é eletrocutada

Elverson Cardozo e Graziela Rezende | 15/12/2013 10:42
Fiação oferece risco a quem passa pelo local. (Foto: Cleber Gellio)
Fiação oferece risco a quem passa pelo local. (Foto: Cleber Gellio)

A colisão de uma carreta contra um poste, no cruzamento das ruas dos Pioneiros com a Marques de Abrantes, no bairro Universitário, em Campo Grande, resultou em uma vaca morta, eletrocutada, região incomunicável e prejuízo a comerciantes e moradores.

O acidente aconteceu na manhã de ontem (14), por volta das 6h40, mas até agora, mais de 24 horas depois, a região está incomunicável, sem sinal de internet ou telefone.

A energia foi reestabelecida, mas o poste danificado continua no chão, junto com a fiação, oferecendo risco a quem passa pelo local.

Segundo relatos, o caminhoneiro, que não ficou ferido, passou a noite na rua dos Pioneiros e, na manhã seguinte, quando saiu com o veículo, não teria visto o poste e acabou derrubando 1. Com a batida, outro foi atingido e ficou torto, mas não chegou a cair.

Microempresária do ramo de salgados, Raimunda Cunha da Silva de 56 anos, mora em frente ao local e relatou que o acidente “foi muito feio”. Ela e o marido estavam acordando para trabalhar quando ouviram o estrondo. “Ele achou que era um tiroteio porque foi dando umas explosões”, disse.

Prejuízo – A energia foi reestabelecida, mas o telefone continua mudo. Aos moradores, funcionários das empresas de telefonia informaram que a região ficará incomunicável até que um novo poste, que dá suporte à fiação, seja recolocado. A situação tem causado revolta.

Poste ainda está no  local. (Foto: Cleber Gellio)
Poste ainda está no local. (Foto: Cleber Gellio)

“Estou sem contato com a seguradora. No final de semana eu atendo, no mínimo, 50 pessoas por dia”, lamenta o empresário Roberto Sinai, proprietário de uma empresa de guinchos.

À reportagem, ele disse que já ligou 28 vezes à Enersul e tem o protocolo de 18 atendimentos, mas nada foi feito até agora. Ele reclama do descaso.

“Ontem eu vi moradores roubando os fios no chão para venda. Essas pessoas poderiam ter levado um choque.O acidente matou uma vaca, mas poderia ter matado uma família”, afirmou. Com a situação, Roberto já contabiliza prejuízo. “Estou sem contato com a seguradora. No final de semana eu atendo, no mínimo, 50 pessoas por dia”, lamentou.

O Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa da Enersul e aguarda um posicionamento.

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