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Capital

Casal processa Igreja por casamento e batismo feitos por seminarista

Ângela Kempfer e Ana Paula Carvalho | 26/10/2011 18:01
Dom Vitório no estacionamento do Juizado Especial Central.
Dom Vitório no estacionamento do Juizado Especial Central.

Um casal entrou com processo contra a Arquidiocese de Campo Grande e Arlindo Adriano dos Santos, depois de descobrir que o casamento e o batismo do filho foram realizados por um seminarista.

Segundo a denúncia, Arlindo (hoje padre) ainda não tinha sido ordenado em 2008 quando fez o casamento na Matriz de Santo Antônio, a principal igreja da cidade.

Após a celebração, o “falso padre” também batizou o filho dos dois. Muito católicos, só então eles descobriram que estavam “vivendo em pecado”, com um sacramento sem validade.

Nesta tarde (26), o bispo emérito Dom Vitório Pavanello, que na época era Arcebispo de Campo Grande, esteve no Juizado Especial Central para uma audiência de conciliação com o casal, como testemunha.

O processo segue em sigilo, a pedido da família, porque eles não querem se expor, por isso são poucos os detalhes do caso.

A Igreja levou duas testemunhas, uma secretária e uma funcionária, além do padre e advogados dele.

Do lado dos autores da ação, foram convocados um padrinho de casamento, uma amiga e a mãe do noivo.

De acordo com testemunhas, Arlindo frequentava a casa da família e se apresentava como padre, mesmo sendo seminarista e ouvia, inclusive, confissões.

Ainda segundo eles, após a confusão, Arlindo foi transferido para o Mato Grosso onde foi ordenado en 19 de março de 2010 na Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, no município de Santo Afonso (MT).

Dom Vitório não quis comentar o assunto e sair da sala de audiência enquanto a imprensa estava lá. Os advogados chegaram a pedir que a administração do juizado retirasse os jornalistas do local.

A assessoria da Arquidiocese afirmou que não vaí divulgar informações sobre o caso, porque o processo está em sigilo.

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