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Capital

Casos de dengue em 2018 atingiram o menor número em 4 anos na Capital

Adriano Fernandes | 02/01/2019 22:23
Larvas do mosquito que causa a doença. (Foto: Arquivo)
Larvas do mosquito que causa a doença. (Foto: Arquivo)

Em 2018, Campo Grande registrou o menor número de casos notificados de dengue dos últimos quatro anos. Foram notificados 2.374 casos da doença, 816 a menos que em 2017 quando foram registrados 3.190 casos.

De janeiro a dezembro de 2015 foram notificados 14.450 casos da doença. No mesmo período de 2016, foram 28.469 notificações, ainda conforme boletim epidemiológico da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais).

Para o secretário Marcelo Vilela apesar do saldo positivo é necessário que todos estejam conscientes e façam sua parte no controle e combate do mosquito, principalmente nessa época do ano onde os cuidados devem ser redobrados.

“A instabilidade climática proporciona um aumento natural na proliferação do mosquito, que é potencializado pelo descarte ou armazenamento inadequado de materiais acumuladores de água e, consequentemente, traz riscos à população”, disse.

Áreas de risco - Conforme os dados do LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) divulgado em novembro do ano passado, 27 áreas apresentaram índices superiores a 3,6% de infestação.

A área mais crítica é da UBSF Paradiso que abrange os bairros Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças, com Índice de Infestação Predial (IPP) de 9%. Em maio, o IPP da área era menor que 2%, o que representa um aumento de mais de 6%.

As áreas das UBSFs Jardim Azaleia e Alves Pereira apresentam índice de 8.1%, seguidas da UBS Mata do Jacinto e UBSF Vila Fernanda com 6.7%, UBSs Universitário e Caiçara com 6.6%. O levantamento revela ainda que 15,32% dos focos do mosquito foram encontrados em baldes, 14,74% em pneus, 11,56% em latas, 7,37% em tambor, 5,78% em caixas d’água e 5,35% em vasos de plantas.

Ações - Para conscientizar a população, a SESAU intensificou desde o início do ano as ações educativas. Foram realizadas diversas palestras em escolas com alunos e professores, blitzes educativas em ruas e avenidas da Capital com entrega de material informativo.

Para este ano, a SESAU deve redobrar as ações e focar no trabalho de fiscalização e vistoria de casas e terrenos baldios, além de contar com a colaboração da sociedade. Diariamente, três equipes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) realizam a borrifação de inseticida a Ultra Baixo Volume Pesado (UBV) – popularmente conhecido como fumacê – nas sete regiões urbanas de Campo Grande, como complemento ao trabalho realizado pelos agentes de campo.

A orientação à população é para abrir portas e janelas quando o veículo passar pela rua. Assim, as gotículas do inseticida chegarão até o interior da residência, onde normalmente o Aedes aegypti se abriga.

A aplicação do inseticida visa atingir, principalmente, as fêmeas do mosquito causador das doenças, mas é possível que outras espécies de insetos sejam atingidas e, por isso, a utilização deste método de aplicação deve ocorrer de forma criteriosa.

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