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Capital

Chuva alaga ruas, invade residências e deixa muita sujeira

Nadyenka Castro e Helton Verão | 22/02/2013 16:16
Após a chuva, José Luiz e Rosinha tiram pedras e lama da frente de casa. (Foto: Pedro Peralta)
Após a chuva, José Luiz e Rosinha tiram pedras e lama da frente de casa. (Foto: Pedro Peralta)
Cristiane conta que depois da barragem, água entra na casa dela. (Foto: Pedro Peralta)
Cristiane conta que depois da barragem, água entra na casa dela. (Foto: Pedro Peralta)

A chuva que caiu na tarde desta sexta-feira em Campo Grande alagou ruas do bairro Maria Aparecida Pedrossian, invadiu casas e deixou muita sujeira para os moradores, que já começaram a limpeza. Segundo eles, sempre que chove a situação se repete. Um deles precisou sair do carro pela janela.

O pior cenário é o da rua Minerva. Quem mora lá fala que a situação é de longa data e que já tentaram melhorar, mas, enquanto para uns soluções paleativas resolvem, para outros, se agrava.

Sempre que chove forte a rua alaga e a água invade residências. Para resolver a situação, foi feita uma barragem com terra no cruzamento da Minerva com a rua Guarapuava. Agora, a água não entra mais nos imóveis que já estavam ‘acostumados’ a receber e mudou o caminho: vai para as casas vizinhas.

A pedagoga Cristiane Nantes da Silva, 29 anos, é uma das novas ‘vítimas’. Antes, só a rua alagava. “Hoje foi o primeiro dia que entrou água na minha casa”, conta a mulher que comprou o imóvel há um ano e já está arrependida. “Se eu soubesse que ficava desse jeito quando chovia, eu não tinha comprado casa aqui”.

O esposo de Cristiane estava dentro do carro, estacionado em frente à residência deles, quando a chuva começou e ele não conseguiu abrir a porta. Teve que sair pela janela do Gol.

Antes, quem vivia o drama atual de Cristiane era Dalmira Freitas, 67 anos, que há 14 mora na rua Minerva. Segundo ela, quando não havia barragem, a água entrava na casa dela sempre que chovia. “Agora, fizeram barragem e meus vizinhos estão tendo prejuízos”. “Do que adianta a barragem se ainda está invadindo outras casas”. Segundo Dalmira, as paredes da casa dela estão marrom por causa da água que entrava.

Perto da rua Minerva fica a rua Orlando Taros. Lá, moradores limpavam a sujeira que a chuva deixou. O casal José Luiz Carlos, 69 anos, tapeceiro, e Rozinha Moraes Couto, 59 anos, dona de casa, contam que toda vez que chove a rua enche de lama e pedras.

Rozinha lembra que antes a água invadia a casa dela. Segundo ela, há um tempo atrás ela saiu de casa e ao retornar, encontrou um ‘rio’ e perdeu móveis.

De acordo com o meteorologista Natalio Abrahão, até a manhã dessa quinta-feira já havia chovido 186 milímetros. O esperado para todo o mês de fevereiro era 175.

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