ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Cinco pessoas foram baleadas em casa que criança foi morta

Viviane Oliveira e Francisco Júnior | 20/10/2014 08:52
Marcos, Elvis e Douglas foram presos logo depois do crime. (Foto: Francisco Júnior)
Marcos, Elvis e Douglas foram presos logo depois do crime. (Foto: Francisco Júnior)
Gabriel foi o pivô da confusão. (Foto: Francisco Júnior)
Gabriel foi o pivô da confusão. (Foto: Francisco Júnior)

Cinco pessoas foram baleadas durante uma festa em que uma criança de 2 anos e 11 meses foi morta com um tiro no peito na noite de ontem (19), na Rua Israel, no Jardim Batistão, em Campo Grande. O bebê Maria Clara Silva Santos chegou a ser socorrida, mas morreu no posto de saúde. Foram feridos durante a confusão José Atanazio Soares, 80 anos, Heleno Escobar, 52, Wanderson Escobar Soares, 27, José Atanazio Escobar Soares, 29, Jorge Lhopes Barbosa, 52.

De acordo com a Polícia Civil, acontecia uma festa de família na casa, quando Gabriel Henrique Amorim Bernardo, 22 anos, conhecido por Gardenal, chegou ao local e chamou a ex-namorada, que participava da confraternização, para conversar. Na frente da casa, os dois começaram a discutir e Gabriel torceu o braço da jovem, momento em que Wanderson e José Escobar interviram na briga e bateram no rapaz.

Ainda segundo a polícia, Gabriel deixou o local e no meio do caminho encontrou Marcos Antônio Reis Santos, 20 anos, e Elvis Henrique Ortega Cheles, 21 anos. Os três chamaram Douglas Aparecido de Oliveira Batista, 18 anos, dono de um veículo Ford Fiesta para irem até a confraternização. Armados, os dois entraram no carro e voltaram a festa, enquanto Gabriel de bicicleta seguiu para o mesmo local.

Uma das vítimas que foi baleada no festa. (Foto: Simão Nogueira)
Uma das vítimas que foi baleada no festa. (Foto: Simão Nogueira)
Marcas de tiros ficaram no portão da casa. (Foto: Simão Nogueira)
Marcas de tiros ficaram no portão da casa. (Foto: Simão Nogueira)

Na festa, Elvis e Marcos desceram empunhando as armas e descarregaram os revólveres em direção das pessoas. Segundo a Polícia, foram pelo menos 12 tiros. Depois de atirar, a dupla deu uma volta na quadra, voltou na casa e disparou mais. Gabriel armado com uma faca tentou esfaquear Wanderson. José ainda deu uma cadeirada no rapaz, que fugiu junto com os comparsas. A criança estava no colo de José Escobar, quando foi atingida. A mãe do bebê, Luana Silva Santos, não é da família, mas estava na festa porque matinha um relacionamento com Wanderson.

A Rotac (Rondas Ostensiva Táticas da Capital) foi acionada e conseguiu localizar, próximo ao Guanandizão, Douglas, que dirigia o carro, Elvis e Marcos, acusados de atirar. Depois disso, Gabriel também foi encontrado e preso. De acordo com o delegado Gustavo Ferraris, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), da Vila Piratininga, o crime foi cruel por um motivo banal.

Mentira - Durante depoimento, Luana, mãe da criança, tentou mentir para a Polícia dizendo que estava na casa de uma amiga, quando voltava para casa, foi surpreendida por duas rapazes de motocicleta que atiraram contra ela. O bebê chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu ao dar entrada no posto de saúde.

Nos siga no Google Notícias