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Capital

Cloroquina deve ser banida, defendem médicos

Outras 80 entidades médicas do País assinam boletim divulgado pela AMB (Associação Médica Brasileira)

Adriano Fernandes | 23/03/2021 22:52
Cartaz com recomendações de como se prevenir do contágio pelo novo coronavírus. (Foto: Henrique Kawaminami) 
Cartaz com recomendações de como se prevenir do contágio pelo novo coronavírus. (Foto: Henrique Kawaminami)

A AMMS (Associação Médica do Mato Grosso do Sul) e outras 80 entidades médicas do País assinam boletim, divulgado pela AMB (Associação Médica Brasileira) nesta quinta-feira (23), que aponta a ineficácia da hidroxicloroquina entre outras medicamentos do chamado "kit covid", no tratamento da covid-19.

O documento ressalta que não só a cloroquina, mas drogas como a ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina não possuem eficácia científica comprovada no tratamento ou prevenção, seja na fase inicial ou nas fases avançadas da doença e, portanto, "a sua utilização deve ser banida das unidades de saúde".

O boletim divulgado pela AMB reafirma aos médicos,  que o uso de corticoides e anticoagulantes devem ser reservados exclusivamente para pacientes hospitalizados e que precisem de oxigênio suplementar, não devendo ser prescritos na covid leve, conforme prescrevem diversas diretrizes científicas nacionais e internacionais.

A associação nacional também pede que em casos de suspeita da doença, a população  não se medique com corticoides como dexametasona ou predinisona. Estes fármacos, ainda conforme a Associação, quando utilizados fora do período correto, especialmente no início dos sintomas, podem piorar a evolução da doença.

A AMB orienta que ao serem notados os sintomas leves, como dor de garganta, tosse, dor no corpo, náuseas, perda de apetite, perda do olfato ou paladar, que o morador procure atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde.

Já em casos de manifestações clínicas mais graves, como falta de ar, respiração rápida (mais que 30 movimentos respiratórios por minuto), saturação de oxigênio menor que 94% ou febre persistente por 3 dias ou mais, que a população procure uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ou Serviço de Emergência.

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