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Capital

Coleta seletiva é quase nula na Capital, catadores vão à Câmara pedir ajuda

Jéssica Benitez | 04/06/2013 17:36
Catadores vão à audiência pedir apoio a vereador (Foto: Cleber Gellio)
Catadores vão à audiência pedir apoio a vereador (Foto: Cleber Gellio)

A audiência pública realizada hoje à tarde na Câmara Municipal de Campo Grande, em alusão à Semana Mundial do Meio Ambiente, contou com presença maciça de catadores de lixo que trabalham nas cooperativas de coleta seletiva em Campo Grande. A categoria aproveitou o tema do evento, “Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva”, para solicitar auxílio do poder público no sentido de conscientizar a população acerca do assunto.

Somente na Capital existem sete cooperativas que trabalham na área, somando quase 600 catadores. No entanto, a demanda de trabalho não é suficiente para manter todos ativos. Para se ter ideia, a capacidade de coleta seletiva na cidade é de 30 toneladas diariamente, mas somente 6 são recolhidas por dia. Outro fator preocupante é que somente 3% da população campo-grandense é atendida.

“Tudo ocorre não por falta de mão de obra e sim devido à ausência de conscientização da população”, explicou Daniel. Desta forma a expectativa dos trabalhadores é sensibilizar os vereadores para que haja mais divulgação da importância da coleta seletiva, tanto aos catadores quanto à sociedade e ao meio ambiente.

A audiência também contou com a denúncia do empresário Thiago Verrone sobre o processo licitatório para escolha da empresa de coleta de lixo feito em julho do ano passado. Ele entregou ao vereador Eduardo Romero (PTdoB) um catatau de documentos comprobatórios. Romero prometeu analisar tudo e respaldá-lo até o final deste mês.

Além disso, temas como avaliação da implantação do plano Municipal de Resíduos Sólidos, andamento das obras do Aterro Sanitário e Usina de Processamento de Lixo, resíduos especiais e limpeza urbana foram abordados. Amanhã outra audiência pública ocorrerá. Desta vez para tratar das queimadas urbanas, a intenção é discutir ocorrências e problemáticas, conscientização da população, ações do poder público, fiscalização e punição, brigadistas, queima de lixo doméstico e limpeza de terrenos, impacto ambiental e saúde coletiva.

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