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Capital

Colisão impressiona na saída para SP, mas cadeirinhas evitam tragédia

Acidente aconteceu após conversão irregular; no Honda Civic viajavam crianças de 1 ano e 7 meses e de 2 meses de idade

Silvia Frias e Clayton Neves | 14/05/2020 10:54
Veículos ficaram destruídos na colisão (Foto: Henrique Kawaminami)
Veículos ficaram destruídos na colisão (Foto: Henrique Kawaminami)

Uma colisão esta manhã em Campo Grande, na BR-163, impressiona pela destruição dos carros, mas os ocupantes dos veículos saíram com ferimentos leves, entre eles, duas crianças de 1 ano e de apenas 2 meses de idade. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o uso correto da cadeirinha foi fundamental para evitar tragédia.

O acidente aconteceu por volta das 9h30, em frente ao Posto Locatelli, na saída para São Paulo, envolvendo Honda Civic e Pickup Strada.

Airbag ajudou a evitar maiores danos (Foto: Henrique Kawaminami)
Airbag ajudou a evitar maiores danos (Foto: Henrique Kawaminami)

Testemunhas relataram que o condutor da Pickup seguia na rodovia no sentido Dourados quanto fez conversão para entrar no posto, direta, sem parar no acostamento antes e verificar o tráfego na rodovia.

Nisso, o condutor do Honda Civic que seguia no sentido Campo Grande, não teve tempo hábil para desviar ou frear e acabou colidindo a frente do veículo na lateral da Pickup.

Os airbags dos dois veículos foram acionados e os ocupantes dos dois carros usavam cinto de segurança e, as crianças, nas cadeirinhas. O socorro foi prestado por equipe da CCRMS Via, concessionária que administra a BR-163.

O Honda Civic tinha quatro ocupantes: o condutor Mateus Nantes, 24 anos, a esposa Camila Sanches, 23 anos, e os filhos do casal, Sofia, de 1 ano e 7 meses e Kaleb, de dois meses de idade. Mãe e filha foram levadas para Santa Casa onde devem permanecer em observação: Camila sentiu dores na região toráxica e Sofia teve sangramento no nariz e boca.

No Honda Civic, viajavam quatro pessoas, entre elas, duas crianças (Foto: Henrique Kawaminami)
No Honda Civic, viajavam quatro pessoas, entre elas, duas crianças (Foto: Henrique Kawaminami)

Mateus reclamou de dores no peito e diz que foi do “chicote” da colisão e do cinto de segurança, mas não quis ser levado ao hospital.  Ele disse que foi tudo muito rápido e não teve como evitar a colisão. “Do nada ele entrou na minha frente”.

Da rodovia, o rapaz ligou para Sandra Borges, 55 anos, madrasta de Camila, que mora no Jardim Pênfigo, próximo do local. Ela foi correndo para prestar socorro e se impressionou com a cena. “Foi um susto”.

O motorista da Pickup Strada, Ednês Pires Santana, 53 anos, presta serviço para empresa de manutenção elétrica de Piracicaba (SP) e estava voltando de Colider (MT), onde atendeu cliente. Saiu do Mato Grosso às 8h, pernoitou em Coxim e pegou estrada hoje, às 4h40. Resolveu parar no posto para abastecer e seguiria direto para o estado de São Paulo.

Cadeirinha foi fundamental, alertou PRF (Foto: Henrique Kawaminami)
Cadeirinha foi fundamental, alertou PRF (Foto: Henrique Kawaminami)

Ednês acredita que teve a visão prejudicava por carreta que seguia a frente e, por isso, não viu o carro que seguia no lado contrário da rodovia. Ele também teve ferimentos leves, reclamando de dores no peito, por conta do cinto de segurança.

O material de trabalho dele ficou espalhado. Como o acidente aconteceu na entrada do posto, o trânsito não precisou ser interrompido.

O policial rodoviário federal André Gimenez atendeu a ocorrência e disse que a utilização do cinto e, principalmente, das cadeirinhas foram fundamentais para evitar tragédia. Também citou o acionamento dos airbags dos dois veículos e alertou que as pessoas precisam redobrar atenção em conversões nas rodovias.

Depois de prestar informações à polícia e ver esposa e filha sendo socorridas, Mateus conseguiu pegar o filho no colo. No carro da sogra, iria preparar mamadeira para Kaleb. “Não tem sensação melhor no mundo do que depois de um susto desses pegar meu filho no colo e ver que estava tudo bem”.

Com o filho nos braços, Mateus se recupera do susto: "melhor sensação pegar ele no colo" (Foto: Henrique Kawaminami)
Com o filho nos braços, Mateus se recupera do susto: "melhor sensação pegar ele no colo" (Foto: Henrique Kawaminami)


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