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Capital

Com ajuda federal, prefeitura não vai precisar parcelar salários

Secretário Pedrossian Neto também acredita que a economia vai melhorar no segundo semestre

Leonardo Rocha | 14/05/2020 11:33
Secretário de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, durante entrevista (Foto: Marcos Maluf)
Secretário de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, durante entrevista (Foto: Marcos Maluf)

Com a ajuda federal no valor de R$ 148,5 milhões, a Prefeitura de Campo Grande estima que não vai precisar parcelar os salários dos servidores, até o final de 2020. A expectativa também é que haja uma recuperação da economia local, no segundo semestre. Foi o que informou o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto.

“É possível dizer que com a ajuda (federal) poderemos pagar os salários (servidores) até o final do ano, até porque se não tivesse este recurso, já no próximo mês teríamos que parcelar, o que agora não será necessário”, disse o secretário, durante reunião que ocorreu no CEA (Centro de Educação Ambiental) Polonês, no Bairro Carandá Bosque.

Pedrossian acredita que a queda de R$ 28 milhões na arrecadação de abril, não vai se repetir neste patamar nos demais meses do ano, até porque espera uma retomada da economia, no segundo semestre. “Nos próximos três meses podemos ter números melhores, até porque muitas restrições foram flexibilizadas e também vamos ajudar nesta retomada”.

O secretário revelou que a ajuda federal será paga em quatro parcelas. “Depois do presidente (Jair Bolsonaro) sancionar, ainda vai ter uma regulamentação da lei, antes da liberação do recurso. Acredito que deve chegar na conta em junho”, contou ele, ao Campo Grande News.

Medidas – Além do socorro aos estados e municípios, Pedrossian citou que foram tomadas medidas para reduzir os custos e despesas da prefeitura. Entre elas o corte de 30% no salário do prefeito, vice-prefeito, secretários e cargos comissionados, assim como a redução no repasse de contratos, como no caso da Solurb. “Diminuímos o repasse em R$ 2 milhões”.

Ele também falou da economia de R$ 16 milhões na folha de pagamento, com a antecipação do recesso escolar, além de R$ 900 mil mensais com transporte escolar, entre outras. “Estas medidas ajudaram nos gastos públicos”.

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