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Capital

Com cinzas e penitências, fiéis católicos celebram início da Quaresma

Fernando da Mata | 22/02/2012 15:34

Fiéis lotaram santuário durante o dia (Foto: Marlon Ganassin)
Fiéis lotaram santuário durante o dia (Foto: Marlon Ganassin)
Cinzas recebidas representam fragilidade humana (Foto: Marlon Ganassin)
Cinzas recebidas representam fragilidade humana (Foto: Marlon Ganassin)

Quarta-feira de Cinzas é o dia que marca o início da Quaresma para os católicos. Em Campo Grande, fiéis de várias paróquias estão celebrando o início do período penitencial.

Em uma delas, a Perpétuo Socorro, a movimentação no santuário começou cedo nesta quarta-feira (22). Desde às 6h, a distribuição das cinzas está sendo realizada durante as novenas que são tradicionais deste dia da semana.

O padre Dirson Ferreira Gonçalves explicou o sentido da Quaresma. “Durante os 40 dias que antecedem a Páscoa, a Igreja tem tradição antiga que lembra os 40 anos que o povo caminhou no deserto rumo à terra prometida e os 40 dias que Jesus passou em oração no deserto.”

Tempo de oração, penitência e reconciliação, de acordo com o sacerdote. “Já que é preparação para a Páscoa, uma coisa nova, é preciso fazer mudança interior. Muito mais do que não comer carne, cada um deve fazer um novo propósito de vida”.

Nesse contexto, as cinzas que os fiéis recebem durante a celebração servem de alerta. “É símbolo que lembra a fragilidade humana e que é preciso converter-se e voltar-se para Deus”, destacou Gonçalves.

Principalmente durante a Quaresma, a vigilante Luci Romero, 47 anos, disse que sempre procura ajudar as pessoas, jejuar e rezar bastante. “Eu tenho muita fé. Antes não conhecia o que era fé, agora aprendi e confio.”

Marcada com as cinzas na testa, a professora aposentada Neima Brasil, 60 anos, destaca a Quaresma como “tempo de reflexão, de volta a história de Jesus”.

Católico devoto, o porteiro Sandro Furtado Messias, 37 anos, afirma encarnar verdadeiramente o sentido do tempo. “Quaresma é tempo de oração, de seguir os caminhos de Jesus e o que a Igreja pede”, explicou.

Tempo de olhar para a vida, na visão do engenheiro elétrico José Carlos Cardoso, 57 anos. “Para mim, representa refletir tudo o que acontece em nossa vida e para ficar e paz consigo mesmo."

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