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Capital

Com danos estruturais, centro cirúrgico do HU terá reforma de R$ 16 milhões

Problemas foram apontados em relatório da Vigilância Sanitária e fazem parte de inquérito do MPF

Por Silvia Frias | 08/11/2024 09:15
Com danos estruturais, centro cirúrgico do HU terá reforma de R$ 16 milhões
Mapa do HU mostra centro cirúrgico que passará por reforma (Foto/Reprodução)

A Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) abriu licitação para contratar empresa que será responsável pela reforma do centro cirúrgico do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) e do CEM (Central de Material e Esterilização). A obra, com custo máximo de R$ 16 milhões, pretende sanar problemas apontados em relatório de inspeção da Vigilância Sanitária e que também fazem parte de inquérito do MPF (Ministério Público Federal).

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O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, receberá uma reforma de R$ 16 milhões em seu centro cirúrgico e Central de Material e Esterilização (CEM). A reforma, que visa solucionar problemas estruturais e de segurança identificados pela Vigilância Sanitária e pelo Ministério Público Federal, foi licitada pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). A obra terá duração de 18 meses e, uma vez concluída, deverá proporcionar um ambiente mais eficiente, seguro e de qualidade para os procedimentos médicos do Humap, que atende 34 municípios e cerca de 1,5 milhão de pessoas.

O aviso de abertura de licitação foi publicado no Diário da União desta sexta-feira (8), com entrega das propostas hoje e abertura para dia 3 de dezembro de 2024. O contrato, quando assinado, terá vigência de 30 meses e, a obra, 18 meses, a partir da ordem de serviço.  O valor máximo estipulado é de R$ 16.084.241,52.

O HU é hospital de referência que atende 34 municípios e população de cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Segundo estudo técnico anexado ao edital, a reforma contempla adequações das instalações para “desenvolvimento das atividades de maneira mais eficiente, segura e com qualidade”.

Os problemas estruturas do centro cirúrgico e do CEM foram elencados no relatório da Vigilância Sanitária, que exige a execução da reforma para adequação.

No caso do centro cirúrgico, o relatório cita chão, paredes e teto com avarias estruturais, não apresentando superfícies lisas, laváveis ou de fácil limpeza; setor não tem sistema de climatização com sistema de troca de ar e ambiente mantém temperaturas elevadas; não dispõe de rede de gases completa, fluxômetros e acessórios disponíveis em todas as salas cirúrgicas, utilizando rede de ar comprimido para realização de aspiração dos pacientes e não dispõem de mecanismo autônomo de manutenção das portas fechadas. Algumas portas ainda têm maçanetas.

Já o atual espaço do CEM não atende a demanda, além de ter problemas estruturais, como frestas no teto e nas paredes, comprometendo o armazenamento de materiais e equipamentos guardados no setor. “Tais insumos encontram-se expostos a grandes variações de temperatura, umidade e também a pragas e vetores urbanos provenientes do ambiente externo”, avaliou. “A estrutura física está degradada, com infiltrações e desgastes que comprometem a segurança dos processos”.

No edital, consta a informação que o centro cirúrgico do HU já teve reforma iniciada em 2013, sendo abandonada sem conclusão. A paralisação está inserida em outro procedimento administrativo do MPF, aberto e, com o atual plano de reforma, a medida é resolver a demanda.

A contratação será por preço unitário, previamente acordado. A modalidade prevê que a empresa recebe pagamento correspondente à quantidade real de cada item executado. Esse regime prevê abordagem mais detalhada e flexível, uma vez que os desembolsos estão diretamente relacionados ao que foi efetivamente realizado.

A reportagem entrou em contato com assessoria do HU para saber se há cirurgias marcadas e como ficam esses atendimentos e aguarda retorno para atualização do texto.

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