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Capital

Com “digitais” de quatro prefeitos, revitalização do Centro mudará região

Obras na 14 de Julho, entre Fernando Côrrea da Costa e Mato Grosso, tem prazo de 22 meses e o custo de R$ 49,2 milhões

Kleber Clajus e Mirian Machado | 15/05/2018 12:54
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante assinatura de contrato, acompanhado do senador Pedro Chaves (PRB) e da diretora de projetos da prefeitura Catiana Sabadin e da primeira-dama Tatiana Martinho Lescano Trad (Foto: Saul Schramm)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante assinatura de contrato, acompanhado do senador Pedro Chaves (PRB) e da diretora de projetos da prefeitura Catiana Sabadin e da primeira-dama Tatiana Martinho Lescano Trad (Foto: Saul Schramm)

Obra de revitalização da área central de Campo Grande passou por quatro administrações, antes do contrato ser firmado nesta terça-feira (15) entre a prefeitura e Engepar Engenharia. Serão agora 22 meses para intervenções na Rua 14 de Julho, entre as avenidas Fernando Côrrea da Costa e Mato Grosso, totalizando investimento de R$ 49,2 milhões.

Histórico foi relembrado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), junto com agradecimentos a ex-gestores, senadores e deputados federais que possibilitaram o destravamento do projeto financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Trâmite durou nove anos.

"Campo Grande sabe o tamanho do presente que está ganhando. Liguei para o Nelsinho Trad [PTB] e ao Alcides Bernal [PP], porque essa obra tem as impressões digitais deles", disse Marquinhos em ato no cruzamento da 14 de Julho com Fernando Côrrea da Costa. Esteve de fora da lista somente a curta passagem do ex-prefeito Gilmar Olarte (Pros).

Devem ocorrer alterações na fiação elétrica, drenagem, pavimentação, calçada, paisagismo e mobiliário (Foto: Saul Schramm)
Devem ocorrer alterações na fiação elétrica, drenagem, pavimentação, calçada, paisagismo e mobiliário (Foto: Saul Schramm)

Para o senador Pedro Chaves (PRB), "não adianta projeto ser perfeito sem ter viabilidade política". Ele mesmo foi o relator da liberação do financiamento de US$ 56 milhões com o banco, durante sua tramitação no Senado Federal. Só depois dessa fase houve a licitação.

Foi a Engepar Engenharia quem arrematou os três lotes da obra, popularmente conhecida como Reviva Centro. A primeira fase custará R$ 49.238.507,65 e antecedem as máquinas um levantamento sobre estruturas de água, esgoto e drenagem no subsolo da 14 de Julho.

Diretora-executiva de projetos estratégicos, Catiana Sabadin explicou que um arqueólogo acompanhá as intervenções para evitar possíveis surpresas na proximidade da Praça Ary Coelho. Isso porque o local já foi um cemitério. Com a perda de vagas de estacionamento, pelo alargamento das calçadas, ela destacou que haverá incentivo para estruturas verticais.

Diretora de projetos, Catiana Sabadin disse que arqueólogo vai acompanhar a obra (Foto: Kleber Clajus)
Diretora de projetos, Catiana Sabadin disse que arqueólogo vai acompanhar a obra (Foto: Kleber Clajus)
Sócio da Engepar, Carlos Clementino disse que obra vai gerar 200 empregos diretos (Foto: Saul Schramm)
Sócio da Engepar, Carlos Clementino disse que obra vai gerar 200 empregos diretos (Foto: Saul Schramm)

Fases - Intervenções contemplam entre 12 a 14 quadras, com extensão de 1,4 km, sendo utilizados tapumes para não prejudicar o acesso de clientes as lojas. A previsão é de que estas durem, em média, três meses em cada duas quadras.

Compõe a primeira etapa do projeto mudanças na fiação elétrica, drenagem, pavimentação, calçada, paisagismo e mobiliário. A proposta inclui ainda alteração nas redes de distribuição de água, gás e coleta de esgoto, assim como acessibilidade, sinalização viária, iluminação e paisagismo. Histórico relógio da 14 de Julho com Avenida Afonso Pena também deve voltar.

Há compromisso, conforme o sócio da Engepar Carlos Clementino, de que os lojistas sejam minimamente afetados pela obra, que deve gerar ao menos 200 empregos diretos.

Mudanças - "Essas obras de requalificação de todo o Centro vão reverter um processo de degradação e perda patrimonial, tornando a região confortável, segura e integrada", disse o prefeito Marquinhos Trad. Tal medida tem sido demandada há décadas por empresários.

Presidente da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), João Carlos Polidoro comemorou que o projeto saiu do papel, aconselhou aos empresários a realizar eventuais reformas durante as intervenções da prefeitura e que esta não se esqueça dos 205 prédios hoje fechados no Centro da Capital.

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