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Capital

Com fotos da internet, mais uma empresa oferecia imóveis, mas vendia consórcio

Quatro pessoas foram autuadas por exercerem profissão ilegalmente e três serão investigadas

Karine Alencar | 03/05/2022 16:03


Usando fotos divulgadas por terceiros nas redes sociais, uma empresa que se passava por corretora de imóveis em Campo Grande, oferecia casas e apartamentos, mas vendia consórcios para os clientes sem o consentimento dos consumidores.

O estabelecimento não possuía autorização para venda pelo BC (Banco Central) e acabou sendo interditado pelo Procon-MS (Superintendência Para Orientação e Defesa do Consumidor).

Anteriormente, a empresa havia sido fiscalizada no dia (13) de abril, quando recebeu um termo junto a um prazo de apresentação documental, mas a prestação de contas não foi cumprida. No mesmo dia, duas pessoas foram presas e saíram depois de pagarem fiança, valor que não chegou a ser divulgado.

Desta vez, após a fiscalização quatro suspeitos foram autuados por exercerem a profissão ilegalmente e três foram encaminhadas para a delegacia para investigação de associação criminosa. No vídeo acima, mostra a empresa sendo interditada pela equipe de fiscalização.

O presidente do Creci-MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Eli Rodrigues, alerta para que as pessoas, principalmente os jovens, fiquem atentos ao procurarem imóveis pela internet e redes sociais.

"Mais uma vez, identificamos anúncios irregulares promovendo a venda de casas com o preço muito abaixo do valor do mercado, potencializado para o jovem em seu primeiro emprego, onde eles estão sendo enganados por essa prática abusiva. Se você vai comprar um imóvel, procure um corretor e certifique que essa pessoa tem o número de inscrição no conselho, olhe o nosso site e entre em contato conosco", pontua.

Golpe da casa própria- No último dia (13), um casal quase caiu no golpe depois de verem um anúncio no Facebook. Eles foram até a corretora que fazia a propaganda de venda de casas, mas quando chegaram no local descobriram que era um financiamento de um terreno.

O negócio só não foi fechado porque a fiscalização chegou no momento exato. A operação terminou com nove pessoas autuadas por exercício ilegal da profissão.

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