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Capital

Com mais "18" na conta, "Pedreiro Assassino" vai a 81 anos atrás das grades

Também levada a julgamento hoje, a esposa do pedreiro, Roselaine Tavares Gonçalves, foi absolvida

Adriano Fernandes | 06/04/2022 19:39
"Pedreiro Assassino", o Cleber de Souza Carvalho, durante o julgamento nesta quarta-feira (06). (Foto: Henrique Kawaminami)
"Pedreiro Assassino", o Cleber de Souza Carvalho, durante o julgamento nesta quarta-feira (06). (Foto: Henrique Kawaminami)

O "Pedreiro Assassino" Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos, foi condenado a mais 18 anos de prisão, nesta quarta-feira (06), pelo assassinato de José Leonel Ferreira, primeira vítima a ser descoberta da série de assassinatos cometidos por Cleber na Capital. Com mais essa condenação, o serial killer ficará pelo menos 81 anos atrás das grades.

Também levada a julgamento hoje a esposa do pedreiro, Roselaine Tavares Gonçalves, foi absolvida pelo conselho de sentença. Conforme os autos, Roselaine ajudou a enterrar a vítima no quintal residência onde o casal passou a morar, na região da Vila Nasser, em Campo Grande.

Quanto a Cleber couberam as condenações pelo crime de homicídio qualificado (17 anos e 6 meses) e ocultação de cadáver (1 ano e seis meses), totalizando 18 anos, seis meses e 30 dias de prisão por mais esse crime.

Cronologia dos crimes - O pedreiro foi preso em 2020. Foram feitas escavações, sob investigação da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio), sendo que sete vítimas foram encontradas. 

As vítimas são: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos. Cleber sempre agia pensando em ficar com algo das vítimas, sejam imóveis ou veículos. 

Ele começou a ser julgado este ano e já foi condenado por quatro assassinatos, sendo a 15 anos de prisão no primeiro júri pela morte de Roberto Geraldo e 18 anos no segundo júri, pela morte de Timóteo Pontes. No terceiro julgamento, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver do próprio primo, Flávio Pereira. 

No quarto júri, Cleber foi condenado a uma pena de 15 anos de prisão pela morte de Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, em abril de 2019. Somadas, as penas chegaram a 81 anos de prisão nesta quarta-feira (06). 

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