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Capital

Com procura de 3,6 mil, Instituto Mirim busca empresa para ampliar acesso

A partir de segunda, 500 novos adolescentes começam atividades

Mayara Bueno | 11/03/2017 12:32
Auditório lotado no Instituto Mirim, neste sábado, durante aula inaugural. (Foto: Mayara Bueno).
Auditório lotado no Instituto Mirim, neste sábado, durante aula inaugural. (Foto: Mayara Bueno).
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) e a primeira-dama e presidente de honra do Instituto, Tatiana Trad. (Foto: Mayara Bueno).
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) e a primeira-dama e presidente de honra do Instituto, Tatiana Trad. (Foto: Mayara Bueno).

Com uma demanda de 3,6 mil inscrições para participação do programa que inclui adolescentes no mercado de trabalho, o Instituto Mirim quer firmar parcerias com empresas de Campo Grande. Neste sábado (11), aconteceu a aula inaugural com 500 novos mirins, que, a partir de segunda-feira (13), iniciam qualificação para conseguirem uma vaga de emprego.

Atualmente, são 974 mirins que trabalham em serviços da prefeitura da Capital, do Poder Judiciário, além de algumas empresas. “Mas, precisamos ampliar a rede privada. Queremos sensibilizar os empresários para que dê a primeira oportunidade de empregabilidade”, afirmou a diretora-presidente do Instituto, Meire Batista.

Depois dos 500 que começam na segunda, será inserida a mesma quantidade posteriormente. Com isso, 2,6 mil que ainda pleiteiam a uma vaga ficarão de fora do Instituto, por enquanto.

Embora o Poder Público ainda seja o principal mantenedor, já que é de responsabilidade sua por se tratar de uma política pública, a ideia é incluir a sociedade na questão. “Precisamos que contribua um pouco mais”.

Em discurso, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) pediu para que os que vêm em busca de lucro na cidade não deixem de dar oportunidades para quem precisa. “Aqueles que vêm em busca de lucro, nós compreendemos e abençoamos para que sejam prósperos, mas que não deixem de olhar para os mais necessitados”.

Os adolescentes que entram no programa recebem qualificação, como matemática financeira, inglês básico, gestão e planejamento, entre outros conteúdos para desenvolvimentos, e depois são inseridos no mercado de trabalho. Recebem um salário mínimo, hoje em R$ 937, para atuarem por oito horas diárias.

Instituto quer parcerias de empresas. (Foto: Mayara Bueno).
Instituto quer parcerias de empresas. (Foto: Mayara Bueno).

Participa quem tem acima de 14 anos e seis meses, com família com a renda per capita em meio salário mínimo e aluno acima do oitavo ano. Na primeira fase, de qualificação, o adolescente faz os cursos no contraturno da escola.

De novidade, a presidente afirma que, a partir de agora, os mirins receberão almoço, como forma de facilitar a conciliação do tempo entre a escola e o Instituto. Outra diferença é que, mesmo quem estiver com notas ruins, poderá participar da seleção.

“Um dos critérios que tínhamos era que tinha que ir bem nas escola, mas o fato de ter nota vermelha não determina, porque nós entendemos que este espaço é um local de oportunidades, então precisamos incluir, até para que a qualificação contribua no rendimento escolar”, afirmou.

Para o Instituto Mirim, se o espaço é de assistência é fundamental agregar adolescentes nestas condições. “Este segmento é quem mais precisa”. O local também tem o programa Jovem Aprendiz, com outras regras e critérios. A intenção, conclui a chefe, é conseguir chegar aos alunos que com condições mais vulneráveis.

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