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Capital

Com reforma agrária sob suspeita, 800 sem-terra invadem sede do Incra

Samuel Isidoro e Chloé Pinheiro | 13/09/2016 09:28
Manifestantes sem terra ocupam o Shopping Marakesh onde fica a sede do Incra (Foto: Chloé Pinheiro)
Manifestantes sem terra ocupam o Shopping Marakesh onde fica a sede do Incra (Foto: Chloé Pinheiro)
Manifestantes sem terra ocupam o Shopping Marakesh onde fica a sede do Incra (Foto: Chloé Pinheiro)
Manifestantes sem terra ocupam o Shopping Marakesh onde fica a sede do Incra (Foto: Chloé Pinheiro)

Manifestantes de movimentos sem-terra invadiram o Shopping Marrakech, onde fica a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande, por volta das 7h da manhã desta terça-feira (13). Segundo a organização, são 10 organizações sociais, com cerca de 800 pessoas no local e previsão da chegada de mais gente.

Os grupos estão no prédio alegando que desde julho a reforma agrária está parada por recomendações do TCU (Tribunal de Contas da União), que viu supostas irregularidades no cadastro das famílias. 

"Vamos nos reunir com o superintendente para entregar as nossas reitificações e vamos ficar aqui dentro até receber uma resposta convincente", diz Valdenir Nobre de Oliveira, presidente da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de MS). 

Segundo os manifestantes, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) bloqueou 80% dos assentamentos que já estavam feitos, além de parar a vistoria para distribuição de novas terras. A organização da Fetagri alega que há 21 mil famílias esperando que o Incra volte a fazer a vistoria para distribuição de terras.

Analisando a pauta – Humberto Mota Maciel, superintendente regional do Incra, disse que, primeiro, pretente receber a pauta dos manifestantes, levar o documento para discutir internamente e retornar para uma reunião com os movimentos, prevista para as 15h.

Segundo ele, o bloqueio nos processos da reforma agrária decorre de decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) e pode ser revisto nos próximos dias. Caso isto ocorra, a ideia do Incra é estabelecer um plano de providências estadual, a ser executado tão logo sejam liberados recursos para a retomada dos planos de assentamento.

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