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Capital

Comando do Exército na Capital se protege contra manifestação do dia 7

Cavaletes foram instalados em frente ao local com a seguinte mensagem anexada: "Área Militar. Não Ultrapasse!"

Lucia Morel e Mirian Machado | 04/09/2021 09:59
Barreiras foram montadas para impedir acesso ao CMO. (Foto: Kísie Ainoã)
Barreiras foram montadas para impedir acesso ao CMO. (Foto: Kísie Ainoã)

O comando do Exército Brasileiro em Campo Grande se prepara para evitar qualquer invasão ou possível acesso de manifestantes à sede, localizada na Avenida Duque de Caxias, Bairro Amambaí. Cavaletes foram instalados em frente ao local, com a seguinte mensagem anexada: "Área Militar. Não Ultrapasse!".

A instalação ocorreu nesta semana, dias antes das manifestações do dia 7 de setembro, que prometem reunir apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Toda área de estacionamento ficará interditada até o feriado. (Foto: Kísie Ainoã)
Toda área de estacionamento ficará interditada até o feriado. (Foto: Kísie Ainoã)

Todo o estacionamento do local está inacessível desde ontem e permanecerá assim até o feriado, conforme relatos extraoficiais, que dão conta ainda de que os cavaletes são mesmo uma proteção contra os manifestantes, já que no último evento ocorrido, houve montagem de barradas no canteiro do quartel e até mesmo, quem tenha urinado no local.

O CMO/Forte Pantanal é para onde os manifestantes irão no dia 7. Pela programação, participantes sairão do Yotedy, no Parque das Nações; da frente do MPF (Ministério Público Federal), na Avenida Afonso Pena e do Posto Ipiranga, em frente à Base Aérea, rumo ao comando. De lá, todos seguirão ao centro do cidade, para a Praça do Rádio Clube.

Em resposta à reportagem, a assessoria de imprensa do CMO (Comando Militar do Oeste) informou que a adoção da medida é para "segurança da área militar, o que faz parte da rotina nos quartéis, conforme Decreto-Lei n 3, 437, de 17 de julho de 1941".

Tal decreto dispõe sobre "o aforamento de terrenos e a construção de edifícios em terrenos das fortificações" e considera ser "é mistér precaver os interesses da defesa nacional".

(*) Matéria editada às 10h29 para acréscimo da resposta do CMO.

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