Comerciante deve coibir entrada de cliente sem máscara, reafirma procurador
Procurador retirou dúvidas dos vereadores e internautas em relação ao decreto municipal
O procurador-geral do Município, Alexandre Àvalo, reafirmou que o comerciante deve coibir a entrada de clientes sem máscaras nos estabelecimentos em Campo Grandel. Também ressaltou que a partir de 1° de julho as regras passam a ser cobradas pela fiscalização.
Ele participou hoje (24) de live na Câmara Municipal de Campo Grande, para retirar dúvidas dos vereadores e população, em relação ao decreto que obriga utilização de máscaras na Capital. “Nossa intenção é fazer uma medida educativa e de conscientização e não de punição”.
Ávalos também ponderou que não será cobrado multa de motoristas que estejam sem máscara, junto com outras pessoas, já que esta função não cabe a prefeitura, no entanto ponderou que o objetivo é que o cidadão use o item quando estiver ao volante.
“Se trata de bom senso, por exemplo, muitas pessoas ao parar no semáforo são abordadas para compra de água, alimentos e balas por pessoas que vendem os produtos para sustentar suas famílias. Este contato pela janela se não tiver com máscara pode aumentar os riscos de contaminação”.
O procurador ainda esclareceu que nos exercícios físicos nas ruas, na hora da atividade, a pessoa não precisa usar máscara, mas logo quando acabar a prática, é preciso colocar o equipamento de proteção. “Por isso é importante que a pessoa leve a máscara junto, para colocar depois que terminar o exercício”.
Ele explicou que o decreto segue em vigor até que os dados e contaminação do vírus tenha declínio na cidade. “Quando entendermos que já não precisa desta necessidade (máscaras), então haverá um novo decreto não exigindo mais o uso”, ponderou.
Distribuição – Ávalos também reconheceu que não haverá distribuição de máscaras para população, no entanto destacou que o decreto permite o uso dos itens caseiros, para que todos possam ter condições de portar o equipamento.
O vereador Eduardo Romero (Rede) também destacou que a compra do item não pode ser “desculpa” para não usá-lo ao sair de casa. “Existem vários tutoriais na internet de como fazer uma máscara em casa, com lenço, avental, fronha de travesseiro e até camiseta de algodão, caso não consiga comprar”.
Lívio Viana (PSDB), que é médico, ainda garantiu que a “inalação de gás carbônico” com uso da máscara, não traz problemas de saúde. “Se isto ocorresse não teria médicos usando máscaras por até 12 horas seguidas em algumas cirurgias”, disse ele.