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Capital

Comerciante teve loja invadida por criminoso que executou policiais

Após o incidente, ele fechou as portas do estabelecimento e foi para a casa acompanhado da família, lojista não dormiu à noite

Maressa Mendonça e Kerolyn Araújo | 10/06/2020 09:16
Sinais que Rua Joaquim Murtinho foi palco de um crime permanecem horas depois (Foto: Marcos Maluf)
Sinais que Rua Joaquim Murtinho foi palco de um crime permanecem horas depois (Foto: Marcos Maluf)


Um comerciante, que não quis ser identificado com medo de represália, teve a loja invadida por Ozeias Silveira de Moraes, o homem que executou dois policiais civis na tarde de terça-feira (9), no Itanhangá Park, em Campo Grande e morreu após confronto com a polícia. Segundo o relato, o criminoso entrou no estabelecimento com a arma em punho e fugiu pulando muros.

O comerciante contou que tudo ocorreu muito rápido. Ele lembra de estar sentado no balcão da loja quando ouvido barulho de tiros. Pensando se tratar de uma briga de trânsito, ele se jogou no chão e ficou e ficou escondido durante um tempo.

Não demorou até que Ozeias invadisse o estabelecimento com a arma em punho. Ele correu para os fundos da loja e chegou a esbarrar na esposa do comerciante que estava passando roupas.

"Depois disso eu fechei a loja e fui para a casa com a minha família”, conta o comerciante que não conseguiu dormir essa noite.

Ainda segundo ele, o carro onde os policiais estavam chegou a bater em um outro veículo da frente após a execução. Testemunhas tiveram de colocar uma pedra na frente do pneu para o automóvel não continuar descendo.

Vítimas - Foram mortos os investigadores de polícia judiciária Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, 50 anos. Roque estava na polícia desde 2006 e Jorge, conhecido como Jorginho, era servidor público da segurança desde o ano de 2002.

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