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Capital

Comerciantes retiram fachadas às pressas para se regularizar

Luciana Brazil | 01/06/2012 13:41
Funcionários retiram fachada e estrutura no cruzamento da 14 de Julho com a Dom Aquino. (Fotos:Minamar Júnior)
Funcionários retiram fachada e estrutura no cruzamento da 14 de Julho com a Dom Aquino. (Fotos:Minamar Júnior)

Algumas fachadas no centro de Campo Grande foram retiradas às pressas na manhã de hoje. Os donos de estabelecimentos alegaram que, mesmo após o fim do prazo que terminou na quinta-feira (31), a intenção é ficar regularizado.

A ação faz parte do projeto Cidade Limpa da prefeitura que visa despoluição visual da cidade.

Segundo a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) as notificações começariam a ser feitas ainda hoje. Mas segundo os comerciantes, nenhum fiscal passou pelo centro até a hora do almoço.

Até 15 dias após o fim do prazo, os fiscais irão notificar os empresários que devem, então, regularizar a situação para não serem multados.

Na rua 14 de Julho, a gerente de uma loja de roupas afirma que o painel com o nome da marca, que ainda está fora do padrão, deverá ser retirado em breve. “Nós ainda não tiramos, mas já estamos providenciando a obra. Como a multa só vem depois da notificação, ainda temos esse tempo”, explicou Vera Farias.

Loja retira às pressas a fachada que está irregular, na rua 14 de Julho.
Loja retira às pressas a fachada que está irregular, na rua 14 de Julho.

Empresários que participaram de outras etapas do projeto Cidade Limpa alegam que a Semadur está demorando para liberar o alvará do processo.

“Nós participamos da segunda etapa, que terminou no dia 30 de janeiro. Mas antes do fim nós já tínhamos feito a nova fachada, antes mesmo de terminar o prazo. Agora estamos esperando o alvará que está demorando muito”, contou Milena Caramalac, proprietária de uma lanchonete.

Segundo ela, os fiscais da Semadur, que estiveram na loja para entregar o comunicado da mudança de fachada, no início da etapa, afirmaram que a reforma, já realizada, estava dentro da norma. “Mas eles só falaram e nós precisamos do alvará”, disse Milena.

O que se vê na terceira etapa, no quadrilátero Afonso Pena, Calógeras, Rui Barbosa, Mato Grosso é que a maior parte dos empresários já retirou os letreiros, mas, ainda, boa parte deles não começou a fazer a nova entrada do estabelecimento.

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