ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Conclusão do Aquário pode se arrastar por anos, afirma governador

Liana Feitosa | 17/11/2015 10:54
Reinaldo Azambuja falou que retomada de obras do Aquário não tem data para definida após evento na Famasul nesta manhã (17). (Foto: Fernando Antunes)
Reinaldo Azambuja falou que retomada de obras do Aquário não tem data para definida após evento na Famasul nesta manhã (17). (Foto: Fernando Antunes)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou na manhã desta terça-feira (17), em Campo Grande, que a obra do Aquário do Pantanal pode demorar anos para ser concluída e definição de data para término da construção pode se arrastar por muito tempo.

Sem previsão - "Existe uma empresa contratada, então você tem regramento legal que a Procuradoria do Estado entende que nós temos razão naquilo que estamos dizendo. Mas a questão judicializou, então precisamos aguardar a decisão judicial para retomada das obras", explicou Azambuja durante evento na Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).

A faz parte do programa "Obra Inacabada Zero", que quer finalizar a construção de grandes obras paradas no Estado. "A construção do aquário está num impasse jurídico, o Estado está com agravo na Justiça contra a empresa Egelte para que possa derrubar aquela liminar e ter a composição para a retomada daquelas obras", detalhou o governador.

Decisão - Após investigação feita na Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, o governo do Estado suspendeu contrato com a empresa Proteco, então responsável pela obra. Por isso, a Egelte Engenharia foi convocada a retomar a execução do projeto, já que tinha sido a primeira a vencer a licitação.

No entanto, a empresa alegou que não tinha obrigação jurídica para assumir o empreendimento e a questão foi para a Justiça. Todas as atividades do Aquário foram encerradas ontem (16) em função disso.

Enquanto aguarda decisão judicial, a obra sofre as ações do tempo. Questionado se isso pode acabar degradando o que já está feito, o governador admitiu que sim. "Infelizmente pode (se arrastar por ano e se degradar) porque, quando você judicializa, sai da esfera administrativa. O Estado entende que tem razão, a empresa entende que tem razão. Quando dois entes não se entendem administrativamente, cabe à Justiça decidir", resume.

Nos siga no Google Notícias