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Capital

Condenado por “ajudar a matar” morador de rua é preso em abrigo

Eduardo Ferreira chegou a ser absolvido durante Tribunal do Júri, mas MP recorreu da sentença

Por Ana Paula Chuva | 18/07/2025 07:07
Condenado por “ajudar a matar” morador de rua é preso em abrigo
Eduardo durante julgamento em que foi absolvido dia 2 de abril de 2024 (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

Equipe da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa) prendeu na tarde de quinta-feira (17), Eduardo Ferreira. O rapaz estava com mandado em aberto por condenação definitiva pela morte de Fábio Aparecido da Silva de Oliveira, em 2022. O crime aconteceu dentro do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua), em Campo Grande.

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Eduardo Ferreira foi preso pela DHPP em Campo Grande por envolvimento na morte de Fábio Aparecido da Silva de Oliveira em 2022. Inicialmente absolvido, o Ministério Público recorreu e conseguiu a condenação de Eduardo por lesão corporal seguida de morte. Ele foi sentenciado a 7 anos e 6 meses de prisão em regime fechado.A prisão ocorreu no Centro Pop, após diligências da DHPP. Eduardo teria segurado a vítima enquanto seu comparsa a esfaqueava. O crime aconteceu no Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua. O condenado passará por audiência de custódia.

O rapaz foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por ter ajudado Célio Aparecido da Silva Santos no assassinato. Eduardo teria segurado a vítima para que o comparsa desferisse três facadas em seu abdômen. Ele foi julgado em abril de 2024 e acabou sendo absolvido pelos jurados da 1ª Vara do Tribunal do Júri, já que o crime de homicídio foi desclassificado.

No entanto, o MPMS entrou com recurso de apelação criminal e pediu que o rapaz fosse condenado pela lesão corporal seguida de morte alegando que o Conselho de Sentença confirmou a participação de Eduardo no crime e esse envolvimento foi significativo para a consumação do homicídio.

Com isso, em maio deste ano os desembargadores da 1ª Câmara Criminal votaram a favor da condenação do rapaz por lesão corporal seguida de morte. Ele foi sentenciado a 7 anos e seis meses de prisão em regime fechado e teve o mandado de prisão expedido.

Os policiais da DHPP então durante diligências encontraram o rapaz no Centro Pop (Centro de Referência Especializada para a População em Situação de Rua), região central da Capital, e deram cumprimento a ordem judicial.  Ele foi encaminhado para a sede da especializada e deve passar por audiência de custódia.

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