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Capital

Condenado por roubo, defensor é alvo de processo da Corregedoria

Carlos Eduardo Oliveira de Souza foi condenado a 9 anos de prisão por roubo de joias avaliadas em R$ 550 mil

Adriano Fernandes | 14/08/2019 21:21
Carlos Eduardo Oliveira de Souza, de 36 anos. (Foto: Reprodução/Youtube)
Carlos Eduardo Oliveira de Souza, de 36 anos. (Foto: Reprodução/Youtube)

A Corregedoria-Geral da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul instaurou um processo administrativo disciplinar contra o defensor público, Carlos Eduardo Oliveira de Souza, de 36 anos, condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelo roubo de joias e semijoias avaliadas em R$ 550 mil.

Em nota, a corregedoria ressaltou que não foi comunicada oficialmente da condenação. Contudo, qualquer informação referente ao processo administrativo seguirá em sigilo. Carlos Eduardo foi preso em 13 de dezembro de 2005 pelo crime ocorrido em Campo Verde (MT).

Ele e mais duas pessoas – Lídia Nunes Dantas e Laurencio Francisco da Silva – foram denunciados por terem rendido casal por 1h30 e roubado joias e semijoias avaliadas em R$ 550 mil. Várias joias não foram recuperadas durante investigação policial. Uma semana depois do crime, passou a responder em liberdade ao inquérito, convertido em ação criminal na Justiça de Campo Verde.

Na condenação expedida no dia 5 de agosto deste ano, a juíza Caroline Schneider Guanaes Simões levou em conta a premeditação do crime, em que eles alugaram um carro especificamente para o roubo, a divisão de tarefas e o tempo em que as vítimas ficaram em poder dos ladrões.

Com esses agravantes, a pena inicial de sete anos de reclusão passou para nove anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado, além do pagamento de 50 dias-multa. O réu poderá recorrer em liberdade da sentença.

Caroline Simões determinou, ainda, a perda da função de Defensor Público de MS, por “total incompatibilidade de seu cargo com a autoria do presente crime”. Lídia Nunes também foi condenada ao mesmo tempo de sentença. O processo em Laurencio foi desmembrado e ainda não foi julgado.

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