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Capital

Corregedoria não vê sinais de que policiais tenham invadido vila de casas

Vila de casas do bairro Taquarussu foi invadida por três homens, na madrugada dia 29 de dezembro

Adriano Fernandes | 09/01/2017 15:00
Todas as casas da vila foram reviradas durante a invasão. (Foto: Alcides Neto)
Todas as casas da vila foram reviradas durante a invasão. (Foto: Alcides Neto)

A Corregedoria Geral da Polícia Civil considera remota a possibilidade de que os três homens que invadiram uma vila de casas do bairro Taquarussu, na madrugada dia 29 de dezembro, sejam policiais. Na ocasião, os bandidos, que estavam armados e encapuzados, invadiram o local anunciando que eram investigadores, reviraram os imóveis e até espancaram um morador.

Conforme explica o delegado titular da CGPC, Matusalém Sotolani, as investigações ainda estão em fase inicial, mas com base em varredura feita no SIGO (Sistema Integrado de Gestão Operacional), não há sinais de que algum policial tenha pesquisado sobre as vítimas envolvidas no caso.

“Pelo que apuramos, não foi feita nenhuma checagem sobre a vida dos moradores da vila ou sobre os bens que os pertencem no Sigo - sistema de gerenciamento de informações da polícia – então é pouco provável que tenha sido algum policial que praticou o crime”, comentou.

O delegado salienta que as investigações continuam, e a hipótese de participação de policiais ainda não esta descartada. “Ainda estamos em fase inicial de investigação, faltam serem feitas mais diligências para ouvir testemunhas e os próprios moradores, então esta é uma das possibilidades”, completa.

Invasão – Os três homens encapuzados invadiram a vila de casas por volta das 4h do dia 29. Conforme as vítimas os homens eram bastante agressivos, e chegaram a agredir as vítimas com tapas e socos no rosto.

Eles anunciaram a invasão dizendo que eram policiais, usavam coletes a prova de balas e por diversas vezes apontaram armas para os moradores exigindo em busca de armas. “Eles começaram a bater de casa em casa, até que viram que não tinha nada e foram embora”, afirmou no dia do crime a moradora Eva Cruz, 43 anos. As casas invadidas ficaram completamente reviradas.

Investigações - De acordo com o delegado Sotolani, a investigação deve durar em torno de três meses. Depois disto, se ficar comprovado que os homens eram policiais, será instaurado um processo administrativo disciplinar para que sejam feitas as devidas punições.

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