Corte de gastos já economizou cerca de R$ 20 milhões na Capital, diz prefeita
Soma foi alcançada com redução das despesas com imóveis e com pessoal
Enquanto participava de mutirão promovido pela Prefeitura de Campo Grande na manhã deste sábado (28), a prefeita Adriane Lopes (PP) defendeu a prorrogação do decreto que corta gastos e limita contratações no município, afirmando que já foram economizados cerca de R$ 20 milhões.
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A Prefeitura de Campo Grande economizou aproximadamente R$ 20 milhões com medidas de contenção de gastos, conforme anunciado pela prefeita Adriane Lopes (PP). O montante inclui R$ 19 milhões em despesas com pessoal e R$ 1 milhão em locação de imóveis. O decreto de contenção, prorrogado por mais 90 dias até setembro, mantém restrições em contratações e horas extras. A área da Saúde, não afetada pelas medidas, recebeu parte dos recursos economizados, especialmente durante o período crítico de aumento de casos de síndromes respiratórias.
A economia foi de R$ 19 milhões com gastos de pessoal e de quase R$ 1 milhão com a locação de imóveis até agora, segundo a chefe do Executivo.
"Tem outras ações que a gente realizou nesses seis meses [de mandato], que nós vamos colher os frutos. Fomos diminuindo despesas como gastos com custeio, combustível e com frota circulante para que a gente possa reinvestir [em outras áreas] na cidade", acrescentou Adriane.
O decreto foi publicado no início de junho e a prorrogação por mais 90 dias foi oficializada na sexta-feira (27). As contratações e pagamento de horas extras continuarão sendo cortadas pelo menos até o fim de setembro, quando termina o prazo da prorrogação.
"Eu acho que o País passa por um momento muito difícil, o Estado também, na arrecadação, nos repasses que são feitos para o município. Então, é um momento mais delicado de contenção e a gente vai seguir com esse propósito de reduzir despesas da máquina pública para reinvestir na cidade", justifica a prefeita.
Saúde ganhou - A Saúde foi a principal área a receber o reinvestimento do valor economizado e não foi afetada no período de contenção, disse Adriane.
"Não afeta os serviços essenciais, muito pelo contrário. Com a economia de muitas outras pastas, a gente conseguiu reinvestir na Saúde nesse período crítico de emergência", falou. Ela se refere à sobrecarga que unidades de saúde e hospitais enfrentam diante do aumento de casos de síndromes respiratórias, o que também levou a prefeitura a decretar emergência na área.
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