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Capital

Criança que bebeu “diabo verde” se salva, mas continua travessa

Lidiane Kober | 23/10/2013 13:51
Preocupada, Gláucia não desgruda da filha para evitar novo acidente (Foto: Lidiane Kober)
Preocupada, Gláucia não desgruda da filha para evitar novo acidente (Foto: Lidiane Kober)

Após 10 dias internada, a pequena Mirella Carvalho de Oliveira, 2 anos, que ingeriu produto de limpeza pesada, popularmente conhecido como “diabo verde”, passa bem, mas continua dando trabalho a mãe Glaucia Carvalho Serafim, 18 anos. “Apesar do susto, ela continua mexerica e passo o dia correndo atrás dela para evitar novo acidente”, contou.

O drama da família começou num domingo, pouco antes do almoço. “Fui até a dispensa para pegar o macarrão e ela me acompanhou, tocou o telefone e sai para atender. Pouco depois, ouvi os gritos e fui correndo até lá, quando a vi com a boca sangrando e espumando”, relatou.

Às pressas, a bebê foi levada ao Hospital São Lucas, onde foi dispensada por um clínico geral e por uma pediatra. Os dois mandaram a criança voltar uma semana depois e não recomendaram dieta especial. Em casa, a menina ardia em febre e recusava comida.

Desesperada, a mãe começou a percorrer postos de saúde até conseguir uma vaga no Hospital Regional. Lá a criança passou a se alimentar por sonda e lutou, durante 10 dias, para vencer infecção no sangue e no esôfago. “Graças a Deus não ficou nenhuma sequela e ela já recuperou o peso que perdeu”, comemorou a mãe.

Agora, Gláucia precisa levar, todo mês, a filha ao posto de saúde para avaliar a situação do esôfago. “É mais uma medida de precaução”, contou. A mãe ainda destacou que Mirella recuperou a alegria de viver e comemora o sorriso no rosto da criança. “Foram dias de muita dor e, agora, redobrei a atenção para evitar o pior”, finalizou.

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