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Capital

Cubanos reforçam atendimentos em postos de saúde da Capital amanhã

Zana Zaidan e Bruno Chaves | 05/11/2013 17:32
Médicos cubanos começa a atender amanhã nas unidades de saúde da Capital (Foto: Marcos Ermínio)
Médicos cubanos começa a atender amanhã nas unidades de saúde da Capital (Foto: Marcos Ermínio)

A partir de amanhã (5), os cinco médicos do programa Mais Médicos começam o atendimento nas unidades de saúde de Campo Grande. Os profissionais foram apresentados hoje pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e o novo chefe da secretaria de Governo, Pedro Chaves.

Todos os profissionais têm no currículo experiência como clínico geral e atendimento familiar, o que, para Bernal, é a maior deficiência da saúde da Capital em termos de falta de médicos. A chegada dos intercambistas do programa deve minimizar o problema crônico da cidade, na avaliação do prefeito. “As universidades estrangeiras visam formar profissionais voltados para as estratégias de saúde da família, que é o que Brasil mais precisa”, afirma

Do grupo, quatro médicos são cubanos e uma é brasileira, natural de Campo Grande, mas formada em medicina em Assunção, capital do Paraguai.

Leonardo Ojeda Hernandez vai atender na UBSF do bairro Itamaracá, Leticia La Caridad Perez Fernandez no Iraci Coelho, Libia Espher Hernandez Hernandez na unidade Batistão, Yanet Marquez Vinent no bairro Tarumã e a brasileira Silvanna Canavillez Alves no bairro Jardim Aero Itália.

“É com alegria que recebemos os médiocs. Embora Campo Grande seja a maior cidade do Estado, também sofre com ausência dos médicos, e a cada dia que passa demanda aumenta”, comentou o prefeito. “É uma iniciativa louvável, oportuna, necessária e abençoada por Deus”, avaliou Bernal.

O novo secretário de Governo, Pedro Chaves, emendou que a especialidade dos médicos que vão atuar em Campo Grande será fundamental para resolver a assistência básica de saúde da população. “Esses médicos são clínicos gerais, médicos da família, e têm condições de diagnosticar as doenças da população”, disse, ao afirmar que 80% do problemas de saúde são resolvidos por clínicos gerais.

Barreira do idioma – Segundo os profissionais, nenhum deles foi hostilizado ao chegar na Capital, como aconteceu em outras capitais brasileiras. Desde a semana passada, o grupo passa por treinamento do SUS para atuar nas unidades de saúde.

“Levo em conta a capacidade de atender, e não nacionalidade do profissional”, reforçou Bernal, que é filho de paraguaios, sobre o possível preconceito que os cubanos podem enfrentar. “Meus pais são estrangeiros, somos todos filhos de Deus”, acrescentou.

“Nosso Estado faz fronteira com dois países latino-hispânicos e é mais fácil entender o idioma deles do que o sotaque de muito brasileiros. A língua não será impedimento para trabalhar”, concluiu.

Experiência profissional - A médica Letícia afirmou atuar como clínica-geral há 25 anos, e já trabalhou na Guatemala por dois anos, e na Venezuela por três. Yanet disse ter trabalhado na Venezuela, no Paquistão e na Bolívia.

“Nossa expectativa é fazer com que a população fique satisfeita com o nosso trabalho nos postos de saúde”, emendou a médica.

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