De alta há quase um mês, bebê espera equipamentos para viver com a família
Em um bercinho do sexto andar da Enfermaria de Cuidados Intermediários, na Santa Casa de Campo Grande, é onde está internada a pequena Desiree Vitória, de 4 meses. Ela nasceu no dia 10 de julho deste ano, na maternidade Cândido Mariano, e foi transferida para o hospital dois meses depois, ficando cerca de 15 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O laudo mais recente indica diagnóstico de anoxia perinatal, que é ausência de oxigênio no cérebro durante o nascimento, com sequela neurológica irreversível. O quadro é grave. Desiree não respira sozinha, é traqueostomizada, e se alimenta por sonda, o que exige uma série de cuidados permanentes.
A bebê recebeu alta hospitalar em outubro, mas a família ainda está se organizando para montar a estrutura adequada e receber Desiree em casa. Ela precisa essencialmente de um equipamento de suporte à vida - um respirador eletrônico capaz de liberar a pressão e a quantidade de oxigênio ideais para a criança, de acordo com as necessidades de seu pulmão. Ele custa, pelo menos, R$ 40 mil.
Também é fundamental um cilindro de oxigênio para deslocamentos da criança, quando ela precisar sair de casa, por exemplo, materiais de uso diário, como luvas, aspirador, inalador, fraldas, soro fisiológico, esparadrapo, além de tratamentos home care de fono e fisioterapia.
Por enquanto, é em um cantinho, com detalhes delicados de menina, que a mãe de Desiree, uma adolescente de 15 anos, se reveza com outros parentes, como a irmã Juliana Sanchez Santos Corrêa, nos cuidados com a filha 24 horas por dia.
Quem quiser ajudar pode depositar qualquer quantia em uma conta no nome de Juliana Sanchez Santos Corrêa na Caixa Econômica Federal, Agência 2228 - Operação 013 - Conta 00028646-7 ou pelo telefone (67) 9 9284-9905.
