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Capital

Defesa pede anulação de júri que condenou mulher pela morte de ex-servidor

Pedido se baseia na alegação de que há provas da inocência de Fernanda, mas que na condenação, o júri não as levou em consideração

Lucia Morel | 20/11/2020 18:54
Fernanda, em júri realizado na semana passada.(Foto: Henrique Kawaminami)
Fernanda, em júri realizado na semana passada.(Foto: Henrique Kawaminami)

Defesa de Fernanda Aparecida da Silva Sylverio, de 30 anos, condenada na semana passada pela morte de do ex-superintendente de Gestão de Informações do governo estadual, Daniel Nantes Abuchaim pediu a anulação do júri que a condenou e pede novo julgamento.

O pedido se baseia na alegação de que há provas da inocência de Fernanda, mas que na condenação, o júri “não se levou em consideração diversas provas latentes, diversas perícias favoráveis que apontavam para absolvição”, destaca.

Entre tais provas está a comprovação de que uma terceira pessoa a teria abordado e a levado ao local do crime à força. Também relata que houve intenção de Fernanda de esclarecer os fatos à polícia antes de ser presa, mas na delegacia foi informada que o expediente havia sido encerrado, mesmo assim, horas depois, foi presa em casa.

A defesa ainda alega que Fernanda, já presa, foi ouvida em oitiva na madrugada de 21 de novembro de 2018 e sem a presença de advogado, “inclusive atualmente seria crime tal prática, previsto como abuso de autoridade (...)“Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno””, diz trecho do pedido.

Além disso, cita ainda que a acusação indicou que a então ré estava sob efeito de entorpecentes, mas sem provar isso com exames e por fim, que marcas no corpo da vítima indicavam luta corporal, “não sendo passível admitir que a apelante

teria porte físico para entrar em luta corporal”.

Dessa forma, o pedido, assinado pelo advogado Dayver Magnun, será apreciado pelo magistrado da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos.

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